

No caudal das exportações portuguesas, o Afeganistão quase passa desapercebido, como uma pequena gota de água. Os números do INE - Instituto Nacional de Estatística mostram que a quota daquele país nas vendas de Portugal para o mundo valia, precisamente, 0,00239% em 2020. São 1,28 milhões de euros feitos de pequenos negócios onde pontuam grandes empresas, como a The Navigator Company, mas também outras menos conhecidas.
Na verdade, o ranking dos maiores exportadores para o Afeganistão em 2020 é liderado por duas empresas quase desconhecidas no país: a A.S.F.S. Trading Comércio de Máquinas Industriais Lda e a Care to Beauty, Lda. Em comum, têm a particularidade de vender online e esta reação ao contacto do Expresso: “Estamos entre os que vendem mais para o Afeganistão? A sério?”
Soraya Tarzi, a rainha feminista do Afeganistão. Esta é a sua história Presidente afegão e família acolhidos pelo mesmo país onde Juan Carlos se exilou “Como sempre, somos orientados pelas opiniões da comunidade internacional”: FMI suspende ajuda ao Afeganistão Em Cabul já só resta um português. E fica lá “até ser necessário” Afeganistão. Pelo menos três mortos e 12 feridos em protesto contra os talibãs Os talibãs tomaram o poder em Cabul. Será o regresso à barbárie? Esta é uma de cinco perguntas que se impõem Afeganistão: um retrato de Cabul entre a “amnistia geral” e ausência de mulheres nas ruas
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mmcardoso@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes