Pelo menos 6,6 milhões de norte-americanos ficaram sem trabalho na última semana de março, um número que bate o recorde de 3,5 milhões de pedidos de subsidio de desemprego da semana anterior
Depois de Donald Trump ter reforçado as medidas de contenção nos Estados Unidos, nomeadamente com a suspensão de voos internacionais por mais um mês, o desemprego atinge número inimagináveis e é contabilizado, por norma, à semana, pelos serviço estatíticos norte-americanos.
Na semana que terminou a 28 de março, os pedidos semanais de subsidio de desemprego dispararam para 6,65 milhões, contra 3,3 milhões de pedidos na semana anterior, revelou esta quinta-feira o Departamento de Trabalho dos EUA.
O número ultrapassa as estimativas feitas por economistas consultados pela agência Reuters que apontavam valores entre os 3,5 milhões e 5,25 milhões de novos desempregados por semana.
“Os valores desta semana demonstram a escala a e seriedade do problema”, disse à Reuters, Richard Steinberg, o diretor de estratégia para o mercado do Colony Group. Analistas citados pela agência, acrescentam que a maior explosão do emprego nos EUA das últimas décadas terá chegado ao fim no mês de março.
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