Economia

Turismo. Como um vírus pode infetar um ano bom

A Bolsa de Turismo de Lisboa foi adiada e os hotéis receiam Páscoa perdida, quando até tinham mais reservas. “É um ano esquizofrénico”

8 março 2020 14:07

Era tão certo como estar escrito nas estrelas: Portugal preparava-se em 2020 para ter um crescimento turístico de 5% a 7%, em linha com o que ocorreu em 2019, segundo avançou ao Expresso há menos de um mês a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. As incertezas do ano resumiam-se ao impacto do ‘Brexit’ ou às limitações do aeroporto de Lisboa.

Não era previsível a dimensão que um vírus poderia alcançar a nível global, espalhando-se tão rapidamente como o riscar de um fósforo da China para a Europa e outros continentes, pondo o mundo em pé de alerta, a cancelar viagens, reuniões, congressos e feiras, com todos os prejuízos a isso associados. Sinal desta apreensão global, também a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que ia realizar-se a 14 de março, acabou por ser adiada para 27 de maio, à semelhança de grandes feiras de turismo, como a de Paris ou a de Berlim.

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