6 abril 2009 21:36
Consultas médicas e o culto das 8h30 num pequeno slideshow e um vídeo.
6 abril 2009 21:36
Antes de entrar em Timbuktu, vi uma placa ao lado da rua, a indicar o caminho para a missão baptista local. Um bocado à frente, uma para a Assembleia de Deus, e antes de chegar ao centro da cidade havia mais uma igreja evangélica. A minha curiosidade ficou despertada, e decidi ir ver se encontrava alguém na missão baptista. Ao meio da tarde apanhei um taxi-moto para lá, mas encontrei o sítio meio deserto. Além de alguns trabalhadores no campo -a missão dedica-se à criação de poços de água e à agricultura-, que estavam a fazer as orações da tarde, não havia ninguém. Disseram-me que "os brancos" não estavam, mas que podia ir à cidade, onde encontraria a igreja. Lá encontrei o pastor Nouh, no meio de uma multidão de pessoas à espera de consulta médica. Havia um grupo de voluntários americanos com uns médicos em acção, e sobretudo muitos medicamentos, que trouxeram nas bagagens.
Em Gao, passei algum tempo com o pastor Samuel e a sua família. Perguntei como é a vida de um pastor evangélico no meio de um país tão obviamente e tão visivelmente muçulmano. Disse que no início tinha sido extremamente complicado, com algumas reacções de violência por parte da população, mas que agora toda a gente o conhecia e respeitava. Afirmou que o que fez mudar a opinião das pessoas, foi a atitude dele. Tentou sempre ajudar as pessoas em apuros, e dar o bom exemplo, a fim de combater as ideias erradas que existiam na comunidade em relação aos cristãos. Assisti ao culto do Domingo, junto com uma pequena centena de crentes, e também fiz algumas fotografias da missão em Timbuktu e um pequeno vídeo, para poder mostrar uma muita pequena parte da vida destas pessoas que encontrei no meu percurso.










