ARQUIVO Mundial 2014

Isto é um prognóstico como deve ser - antes do jogo

8 julho 2014 12:02

Expresso

foto reuters

Quem segue em frente: Brasil ou Alemanha? Joaquim Rita, Rui Santos e Ribeiro Cristóvão esboçam possibilidades. A bola rola mais logo.

8 julho 2014 12:02

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Alemanha 2-1 Brasil. A seleção germânica tem todas as condições para vencer mais logo o Brasil, pelo menos na opinião dos comentadores ouvidos pelo Expresso. Joaquim Rita e Rui Santos acreditam na Alemanha. Já Ribeiro Cristóvão pensa que a seleção de Scolari conseguirá afastar a equipa de Joachim Löw.

"A Alemanha parece-me mais forte porque mostra capacidade defensiva em todas as zonas do campo e uma flexibilidade de movimentos atacantes que o Brasil deixa de ter com a saída do Neymar", argumenta Joaquim Rita.

Na sua opinião, "na Alemanha vão jogar 14 dos melhores jogadores do Mundial, enquanto no Brasil dois ficarão de fora". A saber: Neymar, lesionado, e Thiago Silva, por acumulação de cartões amarelos. "A pressão para ganhar poderá fazer a diferença e levar o Brasil à vitória", admite Joaquim Rita.

Pressão - ora aí está um dos elementos-chave referidos por Rui Santos. "[Luiz Felipe] Scolari já está a trabalhar psicologicamente a sua equipa porque toda a pressão está a ser colocada do lado do Brasil", disse ao Expresso.

"Se formos pela avaliação do futebol praticado, a Alemanha é a equipa mais forte. Preparou-se de uma forma muito séria para este campeonato e isso faz toda a diferença. É uma seleção equilibrada, compacta, que tem soluções para todas as posições", afirma Rui Santos.

Para o comentador da SIC, "a Alemanha não pode ser tratada como uma equipa qualquer - esse foi um dos problemas de Portugal - mas o Brasil sabe disso".

Mais: "É uma final antecipada onde há interesses muito fortes, da parte do Confederação Brasileira de Futebol, da FIFA e até da própria Presidente Dilma Rousseff, e a nomeação do árbitro mexicano deixa uma suspeita", considera ainda Rui Santos a propósito de Marco Rodríguez, 40 anos, que deixou passar em claro um dos lances mais polémicos deste Mundial: a mordidela do uruguaio Luis Suárez no italiano Chiellini.

Mas para Ribeiro Cristóvão, que acredita na vitória do Brasil, a desconfiança já manifestada pelos alemães no homem do apito "revela receio em relação ao jogo". "Não acredito que vá ser o elemento diferenciador", afirma.

Para este comentador, o ambiente no estádio e a forte motivação dos brasileiros farão toda a diferença. "Apesar de não contar com Neymar, a equipa tem capacidade para colmatar a sua ausência e poderá ter um comportamento excelente", afirma.

"É mais provável que o Brasil siga em frente porque Scolari será capaz de galvanizar a equipa apesar da ausência de Neymar", argumenta Ribeiro Cristóvão.

Mais logo, a partir das 21h, a decisão começa a acontecer.