10 maio 2010 9:39
Aeroporto de Lisboa foi reaberto hoje de manhã, mas aeroportos dos Açores e Madeira mantêm-se encerrados. Cancelamento de 65 voos afetou 13 mil passageiros. Clique para visitar o dossiê Vulcão Pára Aviões
10 maio 2010 9:39
Cerca de 13 mil passageiros foram já afetados pelo cancelamento de 65 voos da TAP, devido à entrada da nuvem de cinzas vulcânicas no espaço aéreo nacional, declarou o porta-voz da empresa.
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"Até ao final do dia de ontem (domingo) e desde sábado, a TAP viu-se obrigada a cancelar um total de 65 voos. Desse número, seis operariam de uma qualquer proveniência europeia para o Porto e acabaram por operar para Lisboa, enquanto o espaço aéreo estava aberto e o do Porto encerrado. Isto terá afetado um total de cerca de 13 mil passageiros", diz André Serpa Soares à Lusa.
Desde sexta feira, que uma nuvem de cinzas vulcânicas, emanadas pelo vulcão islandês Eyjafjll, se encontra no espaço aéreo de Portugal, obrigando ao encerramento de vários aeroportos nacionais.
O aeroporto de Lisboa reabriu hoje de manhã, segundo comunicado da NAV - Navegação Aérea de Portugal, mas mantêm-se as restrições nos aeroportos da Madeira e Açores.
Passageiros devem informar-se previamente
A TAP apelou hoje de manhã para os passageiros não se dirigirem para os aeroportos encerrados e para acompanharem a informação divulgada pelos meios de comunicação social ou no site da empresa.
"Enquanto o espaço aéreo destes aeroportos não for reaberto, os passageiros não devem ir para lá", aconselha o porta-voz da TAP, sublinhando que a empresa está "a acompanhar a situação em permanência", embora obedeça às decisões das autoridades aeronáuticas.
"A elas compete apontar eventuais previsões de reabertura dos espaços aéreos. Nós acataremos e decidiremos tudo o que forem essas decisões", frisa o porta voz.
Desde março passado que o vulcão islandês Eyjafjll, localizado num glaciar do sul da Islândia, se encontra em actividade, emanando uma nuvem de cinzas que provocou o encerramento do espaço aéreo de vários países da Europa, entre 14 e 21 de abril.
Na altura, a situação causou um caos sem precedentes na história da aviação civil e prejuízos estimados na ordem dos 2,5 mil milhões de euros.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***