10 janeiro 2011 12:09
Às autoridades americanas, Renato Seabra, já acusado de homicídio de 2.º grau, disse que ao matar Carlos Castro se estava a "ver livre de demónios, ver livre do vírus". (Vídeos SIC no fim do texto)
10 janeiro 2011 12:09
Renato Seabra confessou à polícia que matou o jornalista Carlos Castro, alegando que se estava a "ver livre de demónios, ver livre do vírus". De acordo com o jornal "NY Daily News", o jovem referia-se à homossexualidade de Carlos Castro. "Já não sou gay", terá dito às autoridades.
O detetive Cavatalo, da polícia de Nova Iorque, disse hoje à Lusa que "a acusação é de homicídio em segundo grau". No entanto, não confirmou se Seabra confessou o crime nem disse que tipo de assistência jurídica está a receber.
Ainda segundo o jornal americano, Renato disse aos investigadores que agrediu, pontapeou e esmurrou Carlos Castro durante mais de uma hora. A seguir bateu-lhe com um monitor de um computador, o que o matou, e depois mutilou-o com um saca-rolhas.
No Estado de Nova Iorque, o homicídio em segundo grau, o mais comum, prevê uma pena que vai de 25 anos a prisão perpétua. Permite o pedido de liberdade condicional ao fim dos 25 anos que, no caso de não ser concedido, pode ser renovado de dois em dois anos.
Casos extremos, nomeadamente de tortura antes do assassínio, são considerados homicídio de primeiro grau, prevendo uma pena de prisão perpétua sem possibilidade de pedir liberdade condicional.
Carlos Castro e Renato Seabra estavam de férias em Nova Iorque, onde celebraram a passagem do ano, e mantinham uma relação há alguns meses. No entanto, a família do jovem modelo alega que o relacionamento entre os dois era apenas profissional.
