13 julho 2007 0:00
Nos últimos dias de campanha, intensificaram-se as acções de rua. No contacto directo, a ideologia passa para segundo plano e sobressai o carisma dos candidatos. E aqui as diferenças são bem patentes.
13 julho 2007 0:00
No contacto dos políticos com o povo, não há esquerda nem direita. Há os candidatos que se mexem como peixe na água: António Costa e Helena Roseta; os que conhecem o meio: Ruben de Carvalho e Telmo Correia; os que sabem adaptar-se: Carmona Rodrigues e José Sá Fernandes; e o que parece, por vezes, aterrar num mundo estranho: Fernando Negrão.
Durante quatro dias, o Expresso acompanhou iniciativas dos sete concorrentes à Câmara de Lisboa melhor colocados nas sondagens (ver relacionados no final deste texto). "Arruada" é o termo mais vulgarizado, mas há quem prefira "acções de rua" ou "contactos com a população". Subtilezas semânticas para designar a mesma coisa. E onde há de tudo: desde descidas de ruas com encontrões naos transeuntes a caminhadas penosas por caminhos onde quase não se vê vivalma. Nalguns casos parece que é só para a televisão mostrar. E em grande parte, é mesmo.
Versão integral da reportagem publicada na edição do Expresso de 13 de Julho de 2007, 1.º Caderno, página 2.