Educação

"Politécnico do Porto tem de ser Universidade"

2 março 2015 18:00

Isabel Paulo (texto) e Lucília Monteiro (fotos)

Porto. Maior politécnico do país está a festejar o seu 30º aniversário

Rosário Gambôa, 58 anos, preside ao maior politécnico do país. Nesta conversa com o Expresso reivindica que o Instituto Politécnico do Porto (IPP) passe a conferir o grau de doutor, situação até agora só possível através de parcerias com universidades espanholas. Confessa-se ainda desiluda com Nuno Crato, "opinion maker do Ensino Superior até ser ministro"´.

2 março 2015 18:00

Isabel Paulo (texto) e Lucília Monteiro (fotos)

Desde que assumiu a liderança do IPP em 2010, Rosário Gambôa defende que as atuais diferenças do sistema de ensino binário em Portugal são mais retóricas do práticas. Na semana em que a quinta maior instituição nacional de Ensino Superior comemora 30 anos de vida, vai mais longe ao afirmar que ainda há gente a pensar os politécnicos como há 50 anos, no tempo de Veiga Simão. Com mais de 18 mil alunos inscritos e 70 licenciaturas e 47 mestrados, o IPP apresenta taxas de empregabilidade superiores a 70% nos licenciados e de 86,6% nos diplomados com grau de mestre e uma procura crescente numa altura de fuga aos politécnicos. "A culpa da perda de alunos não é dos politécnicos ou universidades, mas do modelo de desenvolvimento do país", alerta.  

 

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI