31 outubro 2019 18:15
Há uma diferença inconciliável entre o projeto e a obra: a planta será sempre um desenho a duas dimensões, visto de cima, numa perspetiva meramente teórica. A obra é real, palpável, tridimensional. “Quando está concluída, deixa de existir esse trabalho teórico, porque da rua não é possível ter a noção da planta”, explica José Macedo, arquiteto que há cinco anos começou a usar um drone para fotografar edifícios como se fossem desenhos num papel.
“O drone permite ter uma perspetiva diferente dos edifícios e da arquitetura. Um arquiteto projeta de uma perspetiva superior, pegas num papel, desenhas a casa, as ruas, tudo a duas dimensões. Quando a obra está feita é como se fosse outra realidade”, explica com meia dúzia de rabiscos num post it. “O drone permite perceber o trabalho de arquitetura que foi feito, como regressar à origem”, diz ao Expresso José Macedo, a viver atualmente em Miami, onde desenvolve vários projetos de arquitetura para a Starbucks.
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