ARQUIVO Diário

Há um barco no meio dos prédios. Saiba como foi lá parar

Koo loo, Hong Kong: “Vivi aqui durante seis meses. O barco é um centro comercial. Cá fora é preciso andar pelas ruas porque, para se ter uma noção, é uma zona residencial, todos estes prédios à volta são iguais. O barco é enorme, dá para ter uma perceção pelos courts de ténis”

José Macedo vive em Miami e desenha para a Starbucks da América Latina. Apaixonado pela arquitetura, fotografa edifícios de todo o mundo com um drone. Leia a história de cinco fotografias aéreas, contadas pelo próprio

31 outubro 2019 18:15

Há uma diferença inconciliável entre o projeto e a obra: a planta será sempre um desenho a duas dimensões, visto de cima, numa perspetiva meramente teórica. A obra é real, palpável, tridimensional. “Quando está concluída, deixa de existir esse trabalho teórico, porque da rua não é possível ter a noção da planta”, explica José Macedo, arquiteto que há cinco anos começou a usar um drone para fotografar edifícios como se fossem desenhos num papel.

“O drone permite ter uma perspetiva diferente dos edifícios e da arquitetura. Um arquiteto projeta de uma perspetiva superior, pegas num papel, desenhas a casa, as ruas, tudo a duas dimensões. Quando a obra está feita é como se fosse outra realidade”, explica com meia dúzia de rabiscos num post it. “O drone permite perceber o trabalho de arquitetura que foi feito, como regressar à origem”, diz ao Expresso José Macedo, a viver atualmente em Miami, onde desenvolve vários projetos de arquitetura para a Starbucks.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler (também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso).

Torne-se assinante