O uso abusivo de dados pessoais de 87 milhões de utilizadores do Facebook pela empresa de consultoria política Cambridge Analytica foi talvez o escândalo que mais acordou o mundo para a forma como os dados pessoais são captados e geridos no vasto universo digital. Meses depois, já se sabe que — sob a aprovação da tecnológica liderada por Mark Zuckerberg — estes foram usados para ajudar a eleger o Presidente norte-americano Donald Trump e influenciaram o resultado do referendo sobre o Brexit. E expuseram a falta de conhecimento dos cidadãos em relação aos seus direitos na internet.
A polémica — que não foi um caso isolado, repercutindo-se noutras empresas, como a Google — estalou num contexto em que as novas regras de proteção de dados da União Europeia já estavam em vigor, dois meses antes de se tornarem obrigatórias. E abanaram os utilizadores adormecidos.
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