“Ainda hoje, quando as pessoas ouvem as leituras da Bíblia, entra a cem e sai a mil”
09.12.2016 às 18h00
marcos borga
Frederico Lourenço, distinguido esta sexta-feira com o Prémio Pessoa, está a traduzir a Bíblia a partir do original em grego. O académico diz não aspirar a mais do que aproximar os leitores do texto original, em grego. O primeiro dos seis volumes acaba de ser publicado, o último só estará pronto lá para 2018
Anunciado esta sexta-feira como vencedor do Prémio Pessoa 2016, Frederico Lourenço é professor de estudos clássicos em Coimbra (antes esteve em Lisboa). Embora a sua bibliografia também inclua ficção e ensaio, terá adquirido especial notoriedade com as suas traduções de clássicos gregos para português. Da “Ilíada” e da “Odisseia”, além das traduções, fez versões para crianças. Recentemente estreou-se em festivais literários. Há dias, o Expresso encontrou-o em Viseu no Tinto no Branco, um festival literário integrado num evento anual de promoção de vinhos do Dão, que este ano reuniu algumas dezenas de convidados para discutirem temas relacionados com o amor no contexto da literatura.
O debate em que Lourenço participou falava de vinho e espiritualidade e contava ainda com o jornalista António Marujo e o poeta Daniel Jonas, além do moderador Jorge Sobrado. O Expresso conversou a seguir com Lourenço a propósito da sua tradução da Bíblia, cujo primeiro volume, de um total de seis – dois do Novo Testamento, quatro do Antigo – acaba de ser publicado.
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