7 fevereiro 2011 9:20
É uma das séries de maior sucesso nos EUA e em Portugal. "C.S.I. Miami" chega agora à nona temporada.
7 fevereiro 2011 9:20
Toda a equipa de Horatio Caine (David Caruso) foi estranhamente atacada em casa própria. O laboratório forense mais famoso de Miami não conseguiu pôr cobro à ação de um misterioso professor universitário e acabou por perder um dos seus elementos. Eis, em sinopse reduzida, o final da última temporada de "C.S.I. Miami" e o início da nova.
Um enredo que vai desencadear a fúria do ex-detetive do Departamento de Minas e Armadilhas de Nova Iorque e lançá-lo numa cruzada de vingança.
Afetivo, emocional, mas acima de tudo profissional, H, como é carinhosamente apelidado pelo resto da equipa do Miami PD, não deixará que os sentimentos se sobreponham à reposição da verdade e ao cumprimento da lei. Com Calleigh Duquesne (Emily Procter), a atraente especialista em balística, Eric Delko (Adam Rodriguez), o mergulhador que melhor conhece o mundo subaquático da Florida, e Ryan Wolfe (Jonathan Togo), agente da polícia, Horatio Caine vai enfrentar, nos próximos 22 episódios (60 minutos cada), o engenho e a perícia cada vez mais complexos de assassinos imprevisíveis, mas a experiência adquirida pelos detetives forenses e a mais avançada tecnologia que têm ao seu dispor serão armas à altura de cada investigação.
Duas novas personagens
Esta nova temporada, onde a ação nunca se desliga da emoção, conta ainda com duas das personagens que já fizeram história na série: Natalia Boa Vista (Eva La Rue), cuja entrada pouco convencional na equipa de Horatio Caine foi muito contestada mas que acabou por conseguir um lugar seguro e de destaque junto do grupo, e o sargento Frank Tripp (Rex Linn), um polícia da velha guarda.
A grande novidade no que diz respeito a personagens chama-se Walter Simmons (Omar Miller), um fotógrafo especializado em cenas de crime. Será ele quem mais vai ajudar o instinto aguçado de Horatio Caine a resolver os verdadeiros puzzles criminais com as suas tão apuradas capacidades analíticas.
De resto, a nona temporada de "C.S.I. Miami" mantém os ingredientes que fizeram dela uma das séries de maior sucesso nos Estados Unidos, em Portugal e em todos os outros países onde é exibida.
Histórias de sexo e droga
Homicídios difíceis de resolver, investigações perigosas e mil e um quebra-cabeças de dados. Tudo emoldurado em histórias onde o sexo e a droga se cruzam constantemente num universo marcado pelo pluralismo racial e cultural. Para adensar a intriga, o clima tropical de Miami em pano de fundo surge muitas vezes como um fator determinante para a ocorrência de crimes passionais, onde mandam os instintos mais básicos.
O bom ambiente dentro do laboratório forense e entre a equipa de detetives é outro dos trunfos de "C.S.I. Miami", e aí a série produzida por Jerry Bruckheimer não foge à regra das suas congéneres ("C.S.I. Nova Iorque" e "C.S.I. Las Vegas", do mesmo produtor).
As relações pessoais entre as personagens e as suas animosidades fazem parte integrante do interesse do espectador e são a fórmula perfeita para atenuar a tensão que a maioria dos homicídios leva por vezes a níveis muito altos.
E é esse equilíbrio que faz com que assistir a cada episódio da série seja um processo alienatório e viciante. O espectador entra no pequeno ecrã pela intimidade que tem com todo o elenco e quase como membro da equipa deixa fora do sofá todos os seus problemas pessoais e/ou profissionais - um escape perfeito e rotineiro.
C.S.I. MIAMI AXN Quintas-feiras, 22h25 Redifusões sextas-feiras, 1h10 e 17h05
Texto publicado na revista Atual de 5 de fevereiro de 2011
