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Cultura

Martin Amis foi controverso, terrível, agreste. Morreu aos 73 anos

Martin Amis, escritor inglês
Martin Amis, escritor inglês
Leonardo Cendamo

O autor britânico de 73 anos morreu na sua casa, na Florida, de cancro do esófago

O escritor britânico Martin Amis morreu na sexta-feira aos 73 anos, na sua casa em Lake Worth. Sofria de cancro de esófago, confirmou a sua mulher, a também escritora de origem uruguaia Isabel Fonseca.

Romancista, ensaísta e argumentista, escreveu 15 romances, tendo-se notabilizado nos anos 1980 e 1900, quando a sua escrita erudita e cáustica passou verdadeiramente a destacar-se. “Money” e “London Fields”, que em Portugal mantiveram o título em inglês e foram publicados pela Teorema (houve depois uma edição da Quetzal que optou por “Dinheiro”), talvez tenham sido os primeiros bestsellers. Mas nessa altura Amis já não era um principiante, com cinco livros no catálogo, entre os quais “Os Papéis de Rachel” (1973) e “Sucesso" (1977, ambos por cá editados pela Quetzal, como a maioria das suas obras).

Mais tarde, romances como “A Informação” (1995), “O Comboio da Noite” e “Experiência” (2000), livro de memórias premiado com o James Tait Black Memorial e duas vezes nomeado para o Booker Prize, sedimentaram-lhe o estilo literário, cunhado pelo “The New York Times” como “o novo desagradável” num artigo que definia Martin Amis como o “mais zangado” escritor de ficção.

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