O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, diz que cabe ao Parlamento avançar com datas para a trasladação de Eça de Queiroz para o Panteão Nacional. "A decisão quanto a datas não cabe ao ministro da Cultura, mas sim ao Parlamento", acrescentando que é um reconhecimento "justo".
Os restos mortais do escritor Eça de Queiroz serão trasladados para o Panteão Nacional brevemente, anunciou na quarta-feira o Presidente da República.
Eça de Queiroz morreu em 16 de Agosto de 1900 e foi sepultado em Lisboa. Em setembro de 1989, os seus restos mortais foram transportados do Cemitério do Alto de São João, na capital, para um jazigo de família, no cemitério de Santa Cruz do Douro, em Baião.
A Assembleia da República aprovou por unanimidade em janeiro de 2021 um projeto de resolução do PS para "conceder honras de Panteão Nacional aos restos mortais de José Maria Eça de Queiroz, em reconhecimento e homenagem pela obra literária ímpar e determinante na história da literatura portuguesa".
Ficou também decidido na altura, através da mesma resolução, "constituir um grupo de trabalho composto por representantes de cada grupo parlamentar com a incumbência de determinar a data e de definir e orientar o programa de trasladação, em articulação com as demais entidades públicas envolvidas, bem como um representante da Fundação Eça de Queiroz".
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