Cultura

Espaços de arte contemporânea vão ter dois milhões de euros para investir na circulação de exposições

Espaços de arte contemporânea vão ter dois milhões de euros para investir na circulação de exposições

A verba beneficia a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, plataforma que se propõe promover a interação entre 120 instituições dispersas pelo país

As instituições credenciadas junto da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) vão ter dois milhões de euros disponíveis para “projetos e circulação de exposições”, anunciou o Ministério da Cultura.

Numa mensagem publicada na conta oficial do ministério tutelado por Pedro Adão e Silva na rede social Twitter, que remete para a presença do governante na entrega dos prémios da Associação Internacional de Críticos de Arte, na sexta-feira, pode ler-se que o ministro “anunciou que os equipamentos credenciados na RPAC beneficiarão de uma linha de apoio de dois milhões de euros para projetos e circulação de exposições”.

A primeira fase de adesão à RPAC está a decorrer, desde 15 de setembro, até 18 de novembro, através da Direção-Geral das Artes (DGArtes), e segundo é informado “Podem solicitar a adesão as entidades, sediadas em território nacional, que promovam atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea, que assegurem um acesso público regular, que promovam uma programação cultural própria e que disponham de um orçamento de funcionamento e de condições técnicas necessárias para a produção de exposições e salvaguarda do património, próprio ou em depósito”,

O diploma do Governo que criou a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, publicado em 11 de maio do ano passado em Diário da República, define-a como uma plataforma de dinamização que irá promover a interação de 120 instituições dispersas pelo país, já identificadas.

Este projeto em rede foi iniciado com a instalação do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, a partir do conjunto das obras pertencentes à coleção do ex-Banco Português de Negócios (BPN), na mesma altura em que o Governo desencadeou um mapeamento dos espaços vocacionados para a arte contemporânea no território nacional.

Para poderem aderir à RPAC, as entidades interessadas “deverão, ainda, entre outros requisitos, assegurar que a sua atividade principal não é de natureza lucrativa e dispor de um regulamento interno e enquadramento orgânico adequado à sua tipologia, dimensão, capacidade técnica e estratégia programática”.

A RPAC, que é “de adesão voluntária” e será “configurada de forma progressiva”, “pretende ampliar o acesso e a divulgação nacional e internacional da arte contemporânea portuguesa, conferindo-lhe centralidade, capacitando os seus agentes, promovendo o trabalho em rede, reforçando a sua visibilidade pública e contribuindo para o desenvolvimento socioeconómico e coesão dos territórios, para o incremento de práticas de descentralização e para a correção de assimetrias”.

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