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Prémio Novos Artistas Fundação EDP: Adriana Proganó e a vitória da nova cultura de desinibição

Adriana Proganó, vencedora do Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2022
Adriana Proganó, vencedora do Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2022
Salvador Colaço

Humor, vigor, exuberância e arrojo. O sucesso de Adriana Proganó significa a chegada à primeira visibilidade de uma nova cultura, colorida no imaginário, livre na referência ao desejo e ao sexo e com um humor arriscado. A amostra dos finalistas desta edição do prémio, cujas obras estão em exibição no MAAT, em Lisboa, reflete uma assinalável heterogeneidade de caminhos

Prémio Novos Artistas Fundação EDP: Adriana Proganó e a vitória da nova cultura de desinibição

Celso Martins

Jornalista

Uma boneca nua azul como uma smurfette parece arrancar um bocado de uma pintura; uma figura feminina amarela faz o pino para enterrar a cabeça no chão; outra, negra, pendurada no plinto, prepara-se para comer um gelado maior que ela; enquanto uma espécie de figura de convite aponta para um pote onde se lê “Very very rare”. O universo de Adriana Proganó, a mais recente vencedora do Prémio Novos Artistas EDP, é daqueles que metade do mundo da arte adora reduzir a uma “bonecada” enquanto a outra celebra como extremamente iconoclasta. Talvez valha a pena tirar outras conclusões. O seu sucesso significa a chegada à primeira visibilidade de uma nova cultura de desinibição, colorida no imaginário, livre na referência ao desejo e ao sexo e com um humor arriscado, mesmo quando os temas são dramáticos ou complexamente identitários. Uma atitude que tem outros protagonistas e que, de algum modo, é um corte com conjunturas anteriores mais austeras.

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