Cultura

Diretores artísticos dos teatros nacionais e da CNB vão passar a ser escolhidos em concurso

Diretores artísticos dos teatros nacionais e da CNB vão passar a ser escolhidos em concurso
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Objetivo é separar as “opções artísticas” e as “opções políticas do Governo”, diz ministro da Cultura

A escolha dos diretores artísticos dos teatros nacionais e da Companhia Nacional de Bailado (CNB) vai passar a ser feita por concurso, de acordo com o despacho assinado na sexta-feira pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva. De acordo com o jornal “Público”, esta segunda-feira, entram em funções Sofia Menezes e Rui Morais, os dois novos vogais para a administração do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) (o primeiro a ver a sua direção artística escolhida por concurso).

Até agora as escolhas eram feitas por nomeação do Governo. O objetivo é separar as “opções artísticas” e as “opções políticas do Governo”, esclarece Pedro Adão e Silva. “É desejável que a política cultural seja protegida do gosto de quem, conjunturalmente, ocupa o lugar de ministro. A escolha de diretor artístico tem sempre uma componente, uma opção artística.”

O ministro espera um novo diretor artístico “dentro de seis, sete meses”. O mandato da soprano Elisabete Matos finda dia 30, mas ficará no cargo mais nove meses até estarem definidos os contornos do novo modelo e este entrar em vigor. O despacho define a criação de um grupo de trabalho para desenhar a proposta dos moldes do concurso até ao final de outubro. O grupo será composto pelos presidentes dos conselhos de administração do Opart – Organismo de Produção Artística, que faz a gestão da CNB e do TNSC (Conceição Amaral), do Teatro Nacional D. Maria II (Rui Catarino), do Teatro Nacional São João (Pedro Sobrado) e por um membro do gabinete do ministro da Cultura (a designar).

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