Cultura

Museu de Paula Rego em Cascais esvaziado das pinturas mais importantes

29 julho 2022 8:59

Christiana Martins

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Jornalista

Luciana Leiderfarb

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Nuno Fox

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Fotojornalista

Concebido para abrigar a obra da artista, o edifício de Souto de Moura corre o risco de perder relevância

As obras mais relevantes da artista falecida em junho já não fazem parte do acervo da Casa das Histórias, construída especialmente para ela

29 julho 2022 8:59

Christiana Martins

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Luciana Leiderfarb

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Nuno Fox

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O futuro da Casa das Histórias como principal centro dedicado à obra de Paula Rego está em risco. No museu, desenhado pelo arquiteto Souto de Moura, há muito que só existem gravuras e desenhos. As pinturas que se encontravam em regime de empréstimo foram sendo retiradas e, inclusive, a mais icónica — “O Anjo”, que fez parte da mostra inaugural da Casa das Histórias em 2009 — foi comprada este ano pela Fundação Gulbenkian.

Preocupado com a perda das obras mais emblemáticas, o Presidente da República interveio pessoalmente nesta compra, tendo colocado a família da pintora em contacto com Isabel Mota, então presidente da fundação. Entretanto, Marcelo Rebelo de Sousa tentou convencer os dois últimos ministros da Cultura a adquirirem mais quadros de Paula Rego, mas quer Luís Filipe Castro Mendes quer Graça Fonseca argumentaram não ter verbas para este esforço. Pedro Adão e Silva, o atual responsável, disse ao Expresso “estar a acompanhar a situação”.