As seduções de Hugo Canoilas

A sedução vive sempre em qualquer exposição e as de Hugo Canoilas não fogem a esta regra: sedução mental, nas exposições que lhe conheço, e, neste caso, especialíssimo pelo ambiente criado; sedução sensorial, pelo envolvimento num espaço onde a sombra, para não citar a escuridão do título, comanda. Fora da galeria, substituindo um texto de apresentação cinco obras de cinco autores: o negro a construir-se de Fernando Calhau, a sala negra de Túlia Saldanha, a interioridade da romã de Ana Hatherly, a nuvem (criadora de sombra?) de René Bértholo, mais o “território da imaginação” de Susan Hiller.

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