Hugo van der Ding sopra velas no aniversário de Bordalo Pinheiro

O desenhador e humorista fará uma visita guiada ao Museu Rafael Bordalo Pinheiro para assinalar os 176 anos de nascimento da figura de referência da sátira em Portugal
O desenhador e humorista fará uma visita guiada ao Museu Rafael Bordalo Pinheiro para assinalar os 176 anos de nascimento da figura de referência da sátira em Portugal
O Museu Rafael Bordalo Pinheiro, no Campo Grande em Lisboa, quer ser o "mais divertido de Portugal". Casa privada daquele que foi e ainda é uma referência na sátira nacional, os responsáveis do museu convidaram o performer, humorista e desenhador Hugo van der Ding para liderar uma visita guiada à instituição, no dia em que passam 176 anos sobre o nascimento do humorista e pintor que deu nome ao museu.
Com o título de "Entrem, entrem! Mas não reparem que não tive tempo para aspirar", a visita guiada vai abordar a totalidade da obra de Rafael Bordalo Pinheiro. Segundo explica Tiago Guerreiro, responsável pela comunicação do museu, a visita que ocorre esta segunda-feira une "um dos pais do jornal humorístico e do humor em Portugal, Rafael Bordalo Pinheiro, e um humorista que surgiu nas redes sociais e que se quis trazer para as paredes desta casa".
Explica ainda que, como se pretende que o humor seja um traço constante nas exposições, até as legendas são impregnadas desta abordagem. Quem quiser participar, deve fazer uma inscrição por mail para o museu (bilheteira@museubordalopinheiro.pt).
Desde 3 de março e até 15 de maio que o museu acolhe a exposição "Bordello - ao que isso chegou: uma retrospetiva de Hugo van der Ding". A iniciativa resulta de uma parceria entre o museu e o estúdio de impressão e design Lavanderia e pretende apresentar os trabalhos daquele que é considerado um dos autores mais divertidos da atualidade em Portugal. A mostra é composta por desenhos originais do autor, prints em serigrafia, cerâmicas e escultura em papel.
Hugo van der Ding ficou conhecido pelos cartoons de "A Criada Malcriada", publicados nas redes sociais, e pela criação de outras personagens de banda desenhada. Depois do sucesso de A criada malcriada passou a escrever regularmente em revistas e jornais, é autor de livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão e continua a partilhar os seus desenhos nas redes sociais.
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