As peças que foram encontradas e fotografadas pela Polícia Judiciária em 2010, na casa de João Rendeiro, não parecem constituir uma coleção. O professor catedrático, ex-crítico de arte do Expresso e historiador de arte, especialista nos séculos XX e XXI, Bernardo Pinto de Almeida coloca a hipótese de serem restos de uma outra coleção: “Parece-me que são coisas que ficaram de uma coleção maior, fragmentos. Não é uma coleção sistemática e com um sentido forte.”
Vale a pena recordar que além desta coleção particular de João Rendeiro, arrestada em 2010 e da qual foram vendidas nos últimos meses algumas peças em leiloeiras como a Christie’s, o ex-banqueiro também esteve diretamente envolvido na formação da coleção BPP e da coleção da Ellipse Foundation, aquela que aparenta ser a mais consistente destas três.
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