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Cultura

Caso BPP. Um amontoado de restos: a coleção particular de Rendeiro revista por dois especialistas

Nos jardins da casa de João Rendeiro na Quinta Patiño, em Cascais, encontra-se o “Alfinete de Aama” de Claes Oldenburg e Coosje van Bruggen, autores da muito conhecida “Colher de Jardineiro”, patente no exterior do Museu de Serralves. Crédito: Fotos da Polícia Judiciária na altura do arresto das obras em 2010
Nos jardins da casa de João Rendeiro na Quinta Patiño, em Cascais, encontra-se o “Alfinete de Aama” de Claes Oldenburg e Coosje van Bruggen, autores da muito conhecida “Colher de Jardineiro”, patente no exterior do Museu de Serralves. Crédito: Fotos da Polícia Judiciária na altura do arresto das obras em 2010

O Expresso mostrou o conjunto de obras encontradas pela Judiciária em 2010, na casa de João Rendeiro na Quinta Patiño, a Bernardo Pinto de Almeida e Alexandre Pomar. Ambos argumentam que não estamos perante uma coleção, mas antes um conjunto insólito que causa estranheza e levanta questões acerca do colecionador e do motivo pelo qual pendurou estas peças na parede

As peças que foram encontradas e fotografadas pela Polícia Judiciária em 2010, na casa de João Rendeiro, não parecem constituir uma coleção. O professor catedrático, ex-crítico de arte do Expresso e historiador de arte, especialista nos séculos XX e XXI, Bernardo Pinto de Almeida coloca a hipótese de serem restos de uma outra coleção: “Parece-me que são coisas que ficaram de uma coleção maior, fragmentos. Não é uma coleção sistemática e com um sentido forte.”

Vale a pena recordar que além desta coleção particular de João Rendeiro, arrestada em 2010 e da qual foram vendidas nos últimos meses algumas peças em leiloeiras como a Christie’s, o ex-banqueiro também esteve diretamente envolvido na formação da coleção BPP e da coleção da Ellipse Foundation, aquela que aparenta ser a mais consistente destas três.

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