Coronavírus

DGS recomenda que espetáculos ao ar livre tenham lugares marcados e bilhetes (mesmo que sejam gratuitos)

A cultura vai beneficiar do desconto no IVA, porém, como há poucos eventos agendados para o início de 2021, o sector poderá não ganhar com a medida. A 1 de junho, o espetáculo do humorista Bruno Nogueira encheu o Campo Pequeno
A cultura vai beneficiar do desconto no IVA, porém, como há poucos eventos agendados para o início de 2021, o sector poderá não ganhar com a medida. A 1 de junho, o espetáculo do humorista Bruno Nogueira encheu o Campo Pequeno

Distanciamento mínimo entre pessoas diminui, aponta ainda uma orientação publicada pela autoridade de saúde. Para eventos culturais com mais de 1000 pessoas ao ar livre e 500 em recintos fechados é necessário apresentar teste negativo ou certificado digital

DGS recomenda que espetáculos ao ar livre tenham lugares marcados e bilhetes (mesmo que sejam gratuitos)

Tiago Soares

Jornalista

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda que todos os espetáculos ao ar livre com público tenham lugares marcados e incluam a apresentação de um bilhete à entrada do recinto - mesmo no caso de espetáculos gratuitos. Esta orientação faz parte de uma atualização feita pela DGS nas últimas horas.

As regras para este tipo de eventos também foram alteradas. Nas filas e nos espaços de circulação deverá ser cumprido um distanciamento físico de 1,5 metros entre pessoas que não vivam juntas, em vez dos 2 metros que vigoravam até agora. Além disso, o distanciamento passa a ser de 1,20 metros entre lugares marcados. Estes lugares devem ser sempre previamente identificados, seja com cadeiras seja através de marcação no chão, e os espectadores devem permanecer no mesmo local e utilizar sempre máscara.

Para entrar em salas de espectáculos ou outros eventos culturais que decorram em recintos ao ar livre com mais de 1000 pessoas, e em recintos fechados com mais de 500 espectadores, a DGS define que é necessário apresentar um teste negativo à covid-19 ou certificado de vacinação.

Segundo o documento, os eventos com público “realizados fora de espaços ou estabelecimentos fixos de natureza artística devem ser precedidos de avaliação de risco pela Autoridade de Saúde territorialmente competente, em articulação com o organizador do evento, ouvindo as Forças de Segurança locais, para determinação da viabilidade e condições da sua realização”.

É permitido comer ou beber neste tipo de iniciativas, mas apenas se o distanciamento físico de 1,5 metros entre pessoas não coabitantes estiver assegurado, adianta ainda a DGS. No caso de museus, monumentos e livrarias, por exemplo, as regras são as mesmas: uso de máscara, distanciamento mínimo de 1,5 metros, e um circuito devidamente identificado para evitar o cruzamento de pessoas. Nestes casos, a lotação máxima que deve ser assegurada é de uma pessoa por cada 20 metros quadrados.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: tsoares@expresso.impresa.pt / tiago.g.soares24@gmail.com

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