“O meu Natal é o seguinte: no dia 23 almoço fora, num restaurante, com a minha família brasileira, a componente da família brasileira e uma parte está em Portugal. Como são ligeiramente mais do que cinco, ficam em duas mesas, não mais do que cinco em cada mesa, espaçadas. No dia 23 à noite janto com os meus irmãos e cunhadas: cinco [pessoas]. No dia 24 janto com outra parte da família: cinco [pessoas]. No dia 25 não almoço nem janto com ninguém. No dia 26 estou com dúvida porque tenho da família portuguesa, isto é, netos [que vêm] para Portugal, e família portuguesa: são sete [pessoas]. Não é a minha casa, não sou eu que promovo. Estou com dúvidas como é que eles vão arrumar. Para mim, o número ideal para estar sentado à mesa são cinco [pessoas], mas admito que na Europa está entre oito e 12, 10 em média, enfim. Eu tento dar o exemplo, respeitar os confinamentos, [vou] sair daqui à hora que vou sair daqui para comer qualquer coisa, mas já vou comer onde for dormir. Mas eu queria sobretudo apelar aos portugueses para que não estraguem aquilo que se está a fazer e os números que temos conseguidos com muito esforço diário, quando está o stress ainda no Serviço Nacional de Saúde. Façam um esforço para não estragar.”
Esta declaração é de Marcelo Rebelo de Sousa, em entrevista à TVI na segunda-feira à noite. Ao longo de quatro dias, anunciou o próprio, o Presidente da República estará com vários agregados familiares ou elementos da sua família, em contexto de restaurante e de casa.
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