Dentro de três dias começam a reabrir pequenos estabelecimentos comerciais, como restaurantes e cafés. E se esses espaços pudessem dispôr de um sistema que monitorize a quantidade de partículas no ar, a temperatura, a humidade e o número de pessoas que estão lá dentro? A possibilidade é real e chama-se Covid Free. Trata-se de uma tecnologia, totalmente desenvolvida em Portugal, pensada para alertar e prevenir situações de potencial propagação do vírus. É como um alarme, que tudo vê, que tudo ouve - até o som de um espirro. É como um semáforo, que se pode trazer no telemóvel.
Bem-vindos à era da monitorização, em que “estamos a pôr o cinto e os suspensórios” da segurança. É o tempo de “processar para influenciar e proteger”: ei-lo, “é o big brother aplicado ao dia a dia”. A apresentação é feita nestes moldes, ao Expresso, por aquele que se apresenta como o “idiota da coisa”: Ricardo Castro, empresário e diretor-geral da Human Experience, especializada na avaliação e otimização de ambientes fechados. É através dos sensores — instalados numa “caixinha de pequenas dimensões”, com dez centímetros de largura e dois de altura — que se faz a medição, o registo e o processamento dos parâmetros que podem propiciar o risco de contágio.
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