Clube Expresso

Clube Expresso: pela primeira vez, abrimos as portas aos leitores numa visita guiada aos bastidores do jornal

Já arrancaram as “Visitas à Redação”, a nova iniciativa quinzenal destinada aos assinantes

“Comecei a ler o Expresso no primeiro número, porque estava em África no serviço militar. Aguardávamos o Expresso com ansiedade. Quando houve problemas com a distribuição, começamos logo com as teorias da conspiração de que teria havido um boicote. Às vezes aconteceu zangar-me e andar dois meses ou três sem ler, mas depois voltava. E a verdade é que hoje continuo a ler o Expresso.”

Esta é a “história” de Lídio Magalhães, 77 anos, 50 deles como leitor do Expresso. Na passada sexta-feira, esta “história” ganhou um novo capítulo.

Faltavam cinco minutos para o meio-dia quando, no edifício Impresa, em Paço de Arcos, se juntavam junto aos característicos sofás amarelos do átrio os primeiros visitantes. Uns tiravam fotografias, outros analisavam a longa parede de fotografias com caras da SIC, um lia o primeiro caderno do semanário, outros espreitavam discretamente pela parede de vidro que dá para a redação.

Era precisamente isso que ali os trazia. Estes foram os primeiros 13 assinantes Expresso a visitar a redação como parte do recém-lançado Clube Expresso. A visita foi guiada, num “tom descontraído”, pelo diretor João Vieira Pereira e pelo diretor-adjunto Martim Silva.

Durante cerca de duas horas, os assinantes tiveram acesso aos bastidores do jornal. Conheceram a redação, os estúdios, a sala de reuniões.

Foi aí, em torno da histórica mesa usada por Francisco Pinto Balsemão nos primeiros anos do jornal, que estiveram à conversa com os diretores. Respondeu-se a questões sobre as rotinas, plataformas, tecnologias, códigos de conduta e decisões editoriais. No fundo, sobre como se constrói um jornal, todos os dias, semana após semana, há 50 anos.

“Foi a primeira vez que visitei o Expresso. Tinha visitado há muitos anos a redação d’O Século, mas isto hoje é de facto outro mundo. Surpreendeu-me a tecnologia. Isto é muito mais avançado do que eu podia supor. Eu imaginei que havia mais fios”, comentou Lídio Magalhães no final da visita.

Para a mulher, Maria Augusta, de 72 anos e também uma leitora de longa data do Expresso, a surpresa maior foi o volume de publicações feitas todos os dias no digital. “E a redação propriamente dita. São tantos trabalhadores, no mesmo espaço, com um silêncio imenso.”

“A dimensão, a quantidade e o ritmo” foi também o que mais se destacou para Nuno Soares, um professor de guitarra de 36 anos que se lembra de ver o Expresso em casa “desde garoto” e por isso não sabe ao certo há quantos anos é leitor.

“O Martim Silva disse-nos que há muita gente que não estando aqui fisicamente está a trabalhar. Mesmo [assim] dá a sensação que há muitas coisas a acontecer em determinado instante. Umas para hoje, outras para sábado, outras para a semana que vem. E isso é muito impressionante.”

Antes, “nunca tinha tido este contacto com uma redação de um jornal”. Por isso, esta visita pareceu-lhe “incrível”. “Até porque moro aqui ao lado e nunca tinha entrado no edifício, só de lá de fora.” Como leitor, tinha curiosidade sobre “os meandros de como fazem o que fazem”. A oportunidade pareceu-lhe “ouro sobre azul”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: piquete@expresso.impresa.pt

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