50 Anos, 50 Restaurantes

1999: a tasca de Milfontes que se tornou paragem obrigatória no litoral alentejano

Tasca do Celso foi inaugurada em 1999
Tasca do Celso foi inaugurada em 1999

José Cardoso, que todos conhecem pelo nome do pai (Celso), é a figura principal e o motor de um dos melhores restaurantes do Alentejo. Construída à sua imagem a partir de uma antiga tasquinha e dedicada aos sabores tradicionais portugueses de roupagem cuidada, a Tasca do Celso abriu portas em 1999 no coração de Vila Nova de Milfontes. Celso inspira manjares prazenteiros, regados de bons vinhos, continua a comprar a carne e a passar na lota em busca do melhor peixe de mar para abastecer este refúgio de desportistas, políticos e gente das artes. Todas as semanas, para comemorar os 50 anos do Expresso, fazemos uma viagem no tempo, com apoio do Recheio, para relembrar 50 restaurantes que marcaram as últimas décadas em Portugal

O sorriso aberto de Paulien Damen e Jitske Koenders diz tudo. Bem dispostas, as holandesas sentam-se em bancos altos de cortiça, apoiadas num balcão de carvalho maciço, sobre pipas de vinho. Antes de virem de férias, olharam para o Google Maps e descobriram Vila Nova de Milfontes, que se enquadrava na ideia que tinham para a viagem: um destino fora de Lisboa que, “não sendo muito turístico, não fosse também muito longe de automóvel”. E o pouco que ainda viram no local levou-as a prolongarem a estadia... Para jantar, seguiram as dicas de um site em holandês e estreiam-se na famosa Tasca do Celso.

Sala de vinhos

Os cogumelos, o toque fumado da alheira e o sabor das lulinhas caíram nas graças das turistas dos Países Baixos. Bem como a sobremesa, que não era demasiado doce. A experiência correu melhor do que esperavam. “A atmosfera é muito agradável, parece uma grande sala de estar com uma adega e lareira, é um lugar autêntico. Não estamos sentadas num bar, mas numa grande mesa de partilha, algo que parece simples, mas é difícil os restaurantes fazerem bem. Por vezes, nestas mesas as pessoas estão todas aglomeradas, o que é estranho, mas aqui parece uma sala de estar”, nota Paulien. O facto da equipa de sala ter traduzido “todos os ingredientes, um por um”, mostra “que o nível de serviço foi muito bom”. “Vimos também a comida a vir da cozinha e a equipa a cortar a carne em cada mesa, pessoalmente, o que foi muito interessante. Vê-se que querem que as pessoas tenham uma boa experiência”, comenta Jitske.

José Cardoso, o "Celso", ainda que esse seja o nome do pai

Paulien ficou impressionada com “o grande formato dos copos de vinho, que ajudou a saborear melhor”. Aceitaram as recomendações da equipa, habituadíssima a estas andanças. O balcão da sala principal deste restaurante, a mais disputada pelos clientes, favorece as refeições descontraídas, em harmonia com o estímulo dos néctares de Baco. Foi desenhado por um “ponta de lança” da carpintaria local, chamado Ronaldo, e já assistiu a muitos jantares vínicos e a degustações de vinhos. Amiúde, há clientes a trazerem a sua garrafa e a casa nem a taxa de rolha cobra: “Bebem uma ou duas garrafas das nossas e podem trazer uma deles”, explica José Cardoso, o proprietário que todos conhecem pelo nome do pai - Celso. José é apaixonado por vinhos, gosta de “tratar bem o vinho, ter um bom copo e uma boa garrafa”. Além da garrafeira do restaurante, com cerca de 450 referências de todo o país, na cave de casa guarda vinhos “mais arrojados”, alguns trazidos pelo amigo e cliente Dirk Niepoort, que chega “sempre uma garrafa de água das pedras e um vinho do Porto” do século XIX para provar.

A generosa garrafeira da Tasca do Celso

Convívios inspirados

No comando das harmonizações entre comida e vinhos está o sommelier José Pedro Gonçalves. Tenta ler o cliente, perceber as suas expectativas, preferências e o que vai jantar, antes de sugerir um vinho. Como Celso “é um grande conhecedor”, muitas das sugestões são balançadas com “o que ele bebe e o que está na mesa do patrão”, admite José Pedro Gonçalves. Constata que regiões como os Açores e as Beiras “estão a subir ao nível do consumo”, bem como os Madeira fortificados, e lembra que há produtores a fazer experiências positivas com castas como o Alvarinho, Sauvignon Blanc e Pinot Noir na costa alentejana. O dever do restaurante “é ajudá-los” na promoção, defende.

Pelo caminho é preciso poder de encaixe e boa disposição para encarar imprevistos: “Partiu-se o decanter, mas o Barca Velha ficou na alma...”. E há noites especiais: “Já saí daqui às 6h30 a ouvir os passarinhos, no fim de uma noitada de um grupo de amigos. Não mandamos ninguém embora, às vezes juntam-se amigos a tocar guitarra, fechamos as janelas e ficamos divertidos a beber um copinho, faz parte, a Tasca do Celso é também isto. Os funcionários gostam de se sentar à mesa e, às vezes, acabamos a noite juntos com os clientes. Esse espírito é o mais importante, não é um restaurante quadrado nesse sentido. Todos bebem um copo, todos provam”, conclui o sommelier.

Tasca do Celso
Divulgacao

Ao entrar no restaurante, evidencia-se a sua rusticidade cuidada. Contrariamente a muitos dos pares no litoral alentejano, virados para a decoração marítima, aqui tem mais força o calor da cortiça, das madeiras, canas e objetos agrícolas que resgatam lembranças. “Há uns anos, havia muito gado em Vila Nova de Milfontes. As pessoas lavravam com a ajuda daquelas cangas. Sempre achei interessante a parte agrícola e em Vila Nova, para lá da atual situação dos frutos vermelhos, havia muita gente a cultivar amendoim - a chamada alcagoita - e batata doce. É uma terra arenosa, leve e proporciona-se, não é apenas mar. Tenho a minha alma aqui dentro, aquilo que eu gosto, para mim está perfeito”, realça José Cardoso.

A sala da Tasca do Celso em 2018

De Lamego a Milfontes

Natural de Lamego, José Cardoso veio para Milfontes com dez anos. No local da Tasca atual funcionava uma tasquinha que vendia petiscos. Todos os anos, uma ou duas pessoas alugavam-na e saíam no fim do verão. José mostrou interesse em alugar a tasquinha, depois de acumular bastante experiência no restaurante Miramar e num bar. Pegou no imóvel em 1998, remodelou-o e abriu a Tasca do Celso em 1999. O espaço era “mais rústico, com cadeiras da cor das mesas” e o nome, Celso, vem do pai de José, pelo qual também começaram a conhecer o filho. Nos primeiros anos, muita clientela do Miramar passou a frequentar a Tasca do Celso. Apareciam “em massa e faziam fila na rua, era uma loucura!”.

A ementa de petiscos

Volvidos sete anos, Celso aluga a casa ao lado, que começou por ser uma sala de espera ligada ao bar e se converteu na sala principal do restaurante. Fez mais um armazém e uma esplanada. Seguiu-se o espaço onde funciona atualmente a maior sala do restaurante e, depois, o terraço e o aumento da cozinha, que já não tinha capacidade de resposta. Com alguma sorte pelo meio, que lhe valeu boa exposição, a direção tentou “sempre fazer o melhor, vender o melhor produto”. Assim se construiu o ADN do estabelecimento, que se transformou numa “referência” no Alentejo, com capacidade para até 110 lugares. Todos os dias Celso perde “três horas de vida para ir à lota de Sines e voltar”. No verão, chega a ir de manhã e à tarde. Tudo em prole da frescura do peixe de mar. Percorre a região para se abastecer de carnes de qualidade e não abdica da batata doce de Cavaleiro, dos morangos e tomates do fornecedor habitual, o Telmo.

A cozinha à vista

Os seis funcionários iniciais cresceram para 27 hoje em dia... O que não parece mudar, constatou o Boa Cama Boa Mesa, são as enchentes: a partir das 18h00 já se veem clientes a tentar entrar para jantar ou confirmar se há vaga – com o tempo, os almoços foram também ganhando expressão. Vasyl Kopyn – que gere com a mulher, na mesma rua, a loja Mercearia Avulso Ecofriendly, dedicada ao comércio a granel de especiarias, chás, granolas, cereais ou compotas, na maioria biológicos ou naturais - realça a importância de se receber “com um sorriso na cara” e de bem orientar o cliente. Por vezes, o serviço “torna-se um pouco complicado”, dada a procura, mas a equipa cumpre os timings.

José Avillez gosta do Arroz de tamboril da Tasca do Celso

Avillez e Ljubomir

O que a equipa também sabe fazer é gerir situações inesperadas. Uma visita do embaixador dos Estados Unidos, por exemplo, fechou o trânsito “de um lado e do outro” e a segurança passou “tudo a pente fino”, gerando interrogações dos vizinhos: “O que é que se passa na Tasca, está alguém preso ?”, interrogavam. Ninguém foi preso, mas já houve muitos chefs a renderem-se a estes sabores. José Avillez, do Belcanto, gosta do Arroz de tamboril (€48,50/ 2 pax) e Alexandre Silva, do LOCO, adora Sopa de abrótea e faz desta morada “praticamente a sua cantina”. Outro habitué é Ljubomir Stanisic, apreciador de grandes robalos na grelha e arroz de coentros com amêijoas a acompanhar. “Eu tenho mão pesada no sal, mas acho que ele também gosta (risos). Tento fazer o melhor possível para ficar no ponto”, conta a cozinheira Paula Ascenso. Da cozinha para a televisão, o antigo pivô da TVI, Henrique Garcia, que gosta do Bife a la plancha e do arrozinho de feijão, referiu numa revista que “o sítio onde mais gostava de comer era a Tasca do Celso”, local de culto também para a “brigada” masculina do programa Eixo do Mal da SIC Notícias. Da televisão para a política, têm aparecido muitos ministros e nomes como Nuno Melo, do CDS-PP, sem esquecer o público das finanças, como Ricardo Salgado, que era dono do banco onde Celso perdeu quase 80 mil euros em ações. “Quando fiz a conta, estive quase para meter 80 mil euros de couvert”, brinca o proprietário.

José Cardoso, o fundador e proprietário da Tasca do Celso

O que chegou mesmo a acontecer foi uma guarida improvisada de Celso a Merche Romero: “Quando tive um bar na zona, contratei o João Rôlo e a TV 7 Dias para uma festa em que, no pacote, vinha o Rôlo, a Merche e a mulher do ex-jogador do Sporting, Beto, que vinham dançar um pouco e fazer figuração. Eram 17 ou 18 pessoas e assim que lhes disse que iam dormir num hostel, em beliche, por só aí haver lugar em julho, abalaram todos, chateadíssimos. As exceções foram a Merche, o jornalista Pedro Orvalho e outra rapariga conhecida, que dormiram na minha casa. Rita Pereira também já esteve muitas vezes na Tasca do Celso, comeu o Bife a la plancha e, como andava em dieta, bebeu “um liquido verde detox”, descreve José Cardoso. Os músicos vêm quase em romaria, sejam os metaleiros Moonspell, que é gente que “gosta de carne”, Tim dos Xutos & Pontapés, Rui Reininho dos GNR, Luísa Sobral ou a fadista Carminho, que apesar de adorar José Cardoso, um dia “achou o bife rijo”. José deixou de trabalhar com vazia devido a esta situação...

A Tasca do Celso em 2014

Outra mudança foi motivada pela atitude do antigo jogador de futebol do Benfica, Diamantino, que um dia entrou na tasca e questionou Celso sem demoras: “Tens sardinhas?”. “Não, vai à Choupana que têm. Ele virou as costas e diz - Não tens sardinhas vou-me embora!”. E foi. Depois da aparição, Celso começou a servir sardinhas na estação, mas Diamantino nunca mais apareceu. “Deve adorar sardinhas...”, conclui o dono. Vítor Baía revela ser “extremamente educado” e Rúben Amorim, treinador do Sporting, veio com a família e deixou €20 de gratificação, perdoando o lapso de uma funcionária que se esquecera do arroz de filetes para os miúdos.

Os pratos de tacho são aposta crescente

Sabores tradicionais

Quem assumiu de início a cozinha desta casa foi Carlos Bernardo, hoje no restaurante em frente, o Manjedoura. Ficou durante muito tempo, passando conhecimentos à irmã de José Cardoso, que por sua vez passava mais tempo à frente de um bar (atual restaurante Ritual). Carlos acabou por sair e, mais tarde, o mesmo aconteceu com a irmã de Celso, depois de um período na cozinha ao lado da ucraniana Olena Pyzhova. Olena passou a trabalhar com Paula Ascenso. Olhando para os fulgurantes sprints que dão vida aesta cozinha aberta de alta demanda, ninguém esperaria facilidades, mas Olena tem a estratégia definida. “É só preciso fazer os refogados, ter a carne preparada, o peixe cortado e trabalhamos na boa. Com muita velocidade e muito trabalho, 'pá pá pá pá', entradas, saídas, tudo como deve ser! A dona Paula faz bem os tachos, que são maravilhosos e todas as pessoas gostam, o Sarki faz bem os grelhados, é uma equipa forte. O processo está muito organizado, sobremesas e tudo”, assegura Olena. Paula ultima um “Arroz de cherne com amêijoa e camarão” e só quer cozinhar nesta casa. Ao fim de semana, em especial, é “muito stressante”, mas o tempo deu às prendadas cozinheiras desta casa tarimba e o “balanço” para lidar com o ritmo exigido ao fogão. Ainda assim, sai tudo na hora e vale a pena esperar pelos 20 a 30 minutos da cozedura... A matéria-prima é boa e os caldos naturais. “Fazemos tudo à moda tradicional, com as caldas de tomate cebola e alho, e é só pôr no tacho o peixinho, o arroz, os coentrinhos à moda do Alentejo e a ameijoazinha com o camarão, e já está, é um espetáculo!”, refere Paula Ascenso.

Paula Ascenso na cozinha

A gastronomia evoluiu preservando a costela tradicional e regional. Quando abriu como Tasca do Celso, servia-se uma “Açorda de camarão”, que ainda se mantém (€18,50), o “Bife a la plancha” (€55/ 2 pax), que é um naco do lombo com arroz de feijão malandrinho, mais uns secretos, sopas de tomate e vários petiscos: “Ovos rotos”, “Lulinhas fritas” (€11,50), Bruschetas de sardinha, cavala ou sarda, que “são uma excelência e ótimas para acalmar pessoas impacientes”. Foi praticamente aqui que nasceu o “Sarrajão au Dijon”, que é uma espécie de tataki com batata doce, courgete e molho de soja. Nas entradas, constam os “Ovos escangalhados” (desde €17,50/ 2 pax) com pão torrado, dentes de alho com casca e presunto de Mértola. Há ainda a “Salada de tomate com queijo fresco” (€8,50), enchidos e um “Queijo de cabra fresco” com folhas de manjericão e balsâmico (€5,50).

A sala mais requisitada da Tasca do Celso

Mas os emblemas que foram fazendo esta casa foram as sugestões mais compostas: além dos peixes frescos grelhados, os arrozes de amêijoas (€22,50), tamboril, feijão, tomate ou lingueirão, a “Massinha de bacalhau com amêijoas” (€22,50), o “Arroz de bacalhau” e a “Cataplana de peixe” (€48,50/ 2 pax). Trabalham muito bem o arroz feito na hora, o que hoje em dia “tem um custo brutal”, pelo que “é um luxo fazer um arrozinho para uma pessoa...”. As tachadas de conforto ganham cada vez mais expressão na Tasca do Celso (Rua dos Aviadores, 34, Vila Nova de Milfontes, Tel. 283996753), que também serve “Cabrito no forno” ao domingo: faz-se “um assadinho em slow food, quatro ou cinco horas até ficar a desossar, e depois dá-se um toque de louro, numa grelhazinha por cima da batata ou do arroz, e a peça fica ali a tostar e a aromatizar”, descreve José Cardoso, que entretanto selou a consultoria gastronómica do novo restaurante da Herdade do Touril e abriu, em 2022, o Manjedoura, onde se servem pratos da Tasca do Celso, outros do Mano a Mano, incluindo pizzas, coisas “mais práticas e mais baratas, fáceis de vender”. Ao sábado, sobretudo no inverno, têm o “Cozido” com bons enchidos e, à semana, um “Arroz de pato” para duas pessoas. Pergunte pelo “Frango maricas”, preparado com a ajuda de uma garrafa de água, e guarde espaço para a doçaria, em que pontificam o “Leite-creme”, a “Mousse de chocolate” e a “Sericaia”.

José Ramos Cardoso (Celso), Gonçalo Salgado e Luís Leote Falcão na abertura do espaço Manjedoura

Vá com tempo para fazer um passeio pela marginal de Vila Nova de Milfontes, de olho na belíssima foz do rio Mira. Observe as praias, as aves e siga até ao oceano atento às oportunidades de fotografia, e ao pôr do sol. Confie na voz de Celso, ou seja, da razão: “Viajo um bocadinho e, no regresso, digo que estamos realmente num sítio encantado, à beira mar plantado. Quando chegas aqui, respiras de outra maneira. Vou ao farol, olho para o enquadramento da natureza com a vila e só posso dizer que isto é lindo de morrer!”.

Sala da Tasca do Celso, em Vila Nova de Milfontes

Para comemorar os 50 anos do Expresso e do Recheio, fazemos uma viagem no tempo para relembrar restaurantes que marcaram as últimas cinco décadas. Acompanhe, todas as semanas, no Boa Cama Boa Mesa.

Recorde os primeiros restaurantes desta iniciativa:

1972: O restaurante bar de Lisboa que se transformou na segunda casa do Expresso

1973: O tributo a Eusébio e uma mesa para a eternidade

1974: O Pote que ajudou a cozinhar a Revolução dos Cravos

50 ANOS RECHEIO

1999: CARNES DE QUALIDADE PARA A TASCA DO CELSO

Apesar da localização na linha costeira e de o proprietário ir todos os dias à lota adquirir peixe fresco de mar, a Tasca do Celso é também procurada pelas sugestões de carne. Aí se saboreiam pratos como o “Acém Redondo Angus”. José Cardoso cultiva há muito tempo uma relação de proximidade e confiança com as lojas Recheio da região, onde se abastece de carnes de qualidade para o seu restaurante. Durante um ano, percorreu as lojas de Faro a Sines em busca de acéns. Neste momento, tem “direito a todos os acéns redondos de Angus” na loja de Sines. Serve entrecosto como prato do dia, acompanhado de amêijoas e migas, e compra ainda frangos para assar, costeletas e de vez em quando cabritos.

A marca Recheio surgiu no mercado em 1972. 50 anos depois, dispõe de 40 lojas e três plataformas distribuídas por todo o território nacional, mantendo como grande objetivo ir ao encontro das necessidades dos clientes ao apresentar desde os ingredientes às soluções, assumindo claramente um compromisso de estar ao lado dos empresários do canal HoReCa e retalho tradicional, contribuindo para o desenvolvimento do negócio, como um parceiro.

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