Estes são os três melhores pratos para apoiar o Sporting em noite de Liga Europa
Na segunda mão dos quartos de final da Liga Europa, a equipa de Alvalade recebe a Juventus no Estádio Alvalade XXI, disposta a contornar o resultado da primeira mão, onde perdeu por uma bola a zero, e que lhe permita resolver a passagem às meias-finais em Lisboa. Acompanhe o duelo à mesa nestes restaurantes com coração de “leão”
Nestes restaurantes o apoio ao Sporting Clube de Portugal é absoluto. Decorados com camisolas e cachecóis e, por vezes, até com empregados vestidos a rigor, sonham com a vitória e com uma temporada europeia que fique para a história. Do restaurante Capas Negras, também conhecido como “O Sportinguista”, estão convocadas as já famosas “Iscas com Elas”. Aqui o clubismo é tal que até a password da Internet começa por SCP. Da Tasquinha do Lagarto - quase um museu dedicado ao Sporting, onde toda a decoração é feita com camisolas e bandeiras do clube, algumas assinadas por míticos jogadores como Cristiano Ronaldo - sugerem-se as “Pataniscas de Bacalhau com arroz de feijão” e a “Bochecha de porco com farinheira”.
O jogo começa às 20h00 desta quinta-feira, com transmissão em direto na SIC.
Sporting Clube de Portugal – Iscas com Elas
"Iscas com Elas"
No “Iscas com Elas”, o “Elas” são as batatas, podendo ser servidas sem “Elas”, ou seja, apenas como petisco. No restaurante Capas Negras, a poucos metros do Estádio Alvalade XXI, fazem todos os dias parte da ementa. Elviro Amaro Caetano, algarvio de nascença, e sócio número 3315 do Sporting, é quem as prepara, juntando às finas fatias de fígado de bovino uma marinada de vinho branco, vinagre, alho, louro, sal e pimenta, deixando-se absorver o sabor de um dia para o outro. Antes de irem à mesa, as “Iscas com Elas” (€7,50) do Capas Negras passam por uma frigideira onde caramelizaram umas rodelas de cebola e são depois servidas por Luciano Vieira, de Vila Nova de Cerveira - sportinguista desde que nasceu, garante, e sócio com o número 4252 -, com batatas cozidas ou, caso o cliente assim o prefira, com batata frita. Nos dias de jogo, vive-se no Capas Negras (Rua Dr. João Soares, 2B, Lisboa. Tel. 217932197) com pouco mais de 30 lugares, um ambiente quase igual ao do estádio a ponto do restaurante ser conhecido como O Sportinguista. Apesar de não estarem nas redes sociais, oferecem internet gratuita, a password, naturalmente, começa com SCP.
Tasquinha do Lagarto – “Pataniscas de Bacalhau com arroz de feijão”
"Pataniscas de Bacalhau"
O segredo está na qualidade do bacalhau, e na Tasquinha do Lagarto, para fazer as Pataniscas de Bacalhau (€7,50) usam postas generosas, cozidas previamente, desfiadas e desprovidas de pele, para depois serem separadas às lascas. Logo a seguir, picam, diz Ricardo Rodrigues da Tasquinha do Lagarto, “finamente uma cebola, e numa taça, misturam-se ovos, o bacalhau, água das pedras ou da cozedura, a cebola, salsa picada e uma pitada de sal”. Vai-se acrescentando, aos poucos, farinha até obter uma massa consistente, indo depois para um tacho com óleo aquecido. Antes, devem ganhar forma com a ajuda de um garfo, de modo a ficarem espalmadas. Ao lado, no fogão, junta-se cebola picada a um fio de azeite, dois dentes de alho “cortados miudinhos”, recorda Ricardo, e o feijão. Com a entrada do arroz no tacho, adiciona-se a água do bacalhau, uma folha de louro e uma pitada de sal.
Tasquinha do Lagarto – “Bochecha de porco com farinheira”
"Bochecha de porco com farinheira"
DR
À robustez da proteína, um trunfo para resistir ao choque no relvado, adiciona-se o recheio da farinheira, que ajuda a engrossar o molho e a torná-lo “muito suculento e bem pesado, para ir a jogo a sério”. Este é o prato ideal para o adepto sportinguista, que assim consegue “carregar a pilha de energia” antes do apito inicial. Tal como nos duelos de paciência, por vezes também se dá mais tempo ao estufado, até a carne amaciar e “ficar no ponto”. E depressa chegam os reforços, a batatinha frita “à séria”, descascada no dia, e a couve migada para cortar os sabores e “dar um bocadinho de verde ao prato”, claro. Sugere-se a companhia de um tinto, cuja ligeira acidez corta com a gordura e em campo também dá jeito: “Apesar de ser desporto, toda a gente quer ganhar, não há paninhos quentes”, remata com confiança o anfitrião Ricardo Rodrigues, que assume o estatuto de capitão na Tasquinha do Lagarto, conhecido reduto sportinguista, em Campolide. A Tasquinha do Lagarto (Rua de Campolide, 258, Lisboa. Tel. 213883202) mostra o orgulho sportinguista desde 1973.
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