Único e irrepetível: o famoso cozido de Nuno Diniz está de regresso a Lisboa

Com lugares limitados e por uma única vez, este ano, na capital, a experiência Cozido Barrosão e Transmontano realiza-se dia 17 de fevereiro no Terraço Editorial
Com lugares limitados e por uma única vez, este ano, na capital, a experiência Cozido Barrosão e Transmontano realiza-se dia 17 de fevereiro no Terraço Editorial
Este é, diz Nuno Diniz “o primeiro e provavelmente único cozido que faço durante 2023, em Lisboa”. A data já está marcada, será a 17 de fevereiro no Terraço Editorial, no último andar da Pollux, em Lisboa, mas a preparação já começou, primeiro com a seleção dos ingredientes e depois com a preocupação dos detalhes, que o chef não quer que nada mais brilhe, a não ser os ingredientes.
A razão pela qual só haverá uma única edição do Cozido Barrosão e Transmontano (€50 com vinhos), afirma o chef Nuno Diniz, é que “só quero fazer se for extraordinário”. Vai ter, confessa “alguns pupilos e amigos a acompanhar-me, como os chefs Rui Rebelo, Hugo Guerra e João Augusto que foi meu ex-aluno” que, em conjunto, vão preparar 28 enchidos diferentes, todos artesanais. No total, e feitas as contas por alto, diz serem “mais de 300 enchidos, 15 ou 16 tachos”.
Como é hábito, diz o chef, “vamos apenas ter o melhor que tenho encontrado e registado ao longo dos anos e que tenho estado a selecionar na minha atual estada por Sezelhe”, como o “Chouriço de abóbora”, que levo pelos menos 5 diferentes, “Chouriça”, “Sangueira”, “Salpicão”, “Ceboleira”, “Farinhota”, “Bochada”, “Butelo”, “Azedos”, “Chouriço Doce”, “Chabiano”, “Chouriço de sangue” e “Mulato de Chila”. Claro que, avisa Nuno Diniz, “igualmente magníficas são as carnes fumadas, usando-se o porco da cabeça aos pés, mas também haverá vitela Barrosã fresca, 80 quilos de batata Kennebec, couve tronchuda, cenoura, nabo”. A atenção aos detalhes é tal que a água, assume, “é da nascente do meu vizinho Porfírio”.
Os vinhos, lembra Nuno Diniz, serão todos Mont'Alegre da FGWines e mais importante, avisa que “não há alternativas, nem pratos vegetarianos, nem soluções miraculosas para alergias”. A data já está marcada para 17 de fevereiro, no Terraço Editorial (Rua dos Fanqueiros, 276, piso 8, Lisboa. Tel. 912027876). E o facto de ser uma única data não é exatamente uma má notícia. Nuno Diniz está em conversações para repetir este cozido “serio e à séria” em Évora, no restaurante Cavalariça de Évora com Bruno Caseiro. Pretende não usar produtos locais, para que, quem já conhece o alentejano, fique a conhecer outras coisas.
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