Auto crítica

Jeep Wrangler 2.8 CRD caixa automática: o TT mais suave

28 abril 2011 13:23

Rui Cardoso; rcardoso@expresso.impresa.pt

Experimentámos o Wrangler de caixa automática no mesmo traçado da versão de caixa manual. Não se saiu pior...

28 abril 2011 13:23

Rui Cardoso; rcardoso@expresso.impresa.pt

Da última vez que tínhamos andado pelos arredores do Redondo e de Terrena chovia que Deus a dava. Como na altura escrevi, o Wrangler de seis velocidades saiu-se com brilhantismo num terreno muito ensopado e cheio de armadilhas.

Com as pistas um pouco mais secas, voltámos lá com a versão de caixa automática. Em ambos os casos usámos a viatura de quatro portas e chassis longo e 200 cavalos.A primeira coisa que interessava perceber era a que ponto a caixa automática penalizava o consumo.

Não penaliza por aí além, desde que se parta do princípio que neste carro, para se ter bons consumos, só se deve andar em velocidade de cruzeiro com o ponteiro do conta-rotações abaixo das 2.000 e, de preferência, com o sinal "Eco" aceso no mostrador (sinal de que a aceleração é a ideal para aquele andamento).

Feita esta opção que, na prática significa não passar dos 120 km/h, salvo numa ultrapassagem ou noutra situação pontual, podemos contar com consumos em estrada da ordem dos 11 litros aos cem.

Fora de estrada a caixa automática revelou-se suave e muito confortável. De resto nesta versão o binário sobe de 410 para 460 Nm.

autostick

O Wrangler automático revelou-se verdadeiramente espetacular para passar obstáculos ao ralenti e mesmo para subir rampas porque o risco de o motor ir abaixo ou de as rodas patinarem é zero.

muita lamaretenção do motorconsumo em terraengarrafamentos

Ergonomicamente falando, tem o mesmo defeito de origem da versão manual: não há apoio para o pé esquerdo, obrigando o condutor a encostar muito a perna à porta para se apoiar.

esguicho de lava-vidros mil euros