7 maio 2009 10:29
7 maio 2009 10:29
O que se passou ontem em Stanford Bridge foi um escândalo. O árbitro noruguês Tom Henning Ovrebo, sem as capacidades de percepção de um Lucílio Baptista, não marcou pelo menos dois penaltis claros contra o Barcelona (o primeiro e o quarto de cinco lances discutíveis) quando o resultado estava em 1-0, penaltis esses que, a serem convertidos, acabariam com a eliminatória e com a final de sonho entre Machester e Barcelona desejada ardentemente pela UEFA e por todos os interesses que se movem à sua sombra.
O problema, o pequenissimo problema é que o Barcelona, que tem feito uma época fantástica, tendo-se tormado uma máquina fantástica de jogar futebol, cilindrando grandes clubes com uma facilidade estonteante (vidé os 6-2 ao Real Madrid na casa deste...), emperrou contra o Chelsea.
Em Nou Camp não foi além de um empate a zero. E em Stanford Bridge viu-se a perder desde os 9 minutos, com um golo fantástico de Essien, e nunca conseguiu pôr em prática o futebol esplendoroso que tem apresentado esta época. Messi, a pulga, não foi capaz de desiquilibrar, Henry estava na bancada e o meio-campo catalão não conseguia desmantelar as torres azuis do Chelsea.
A coisa estava preta e a final de sonho a ir pelo cano abaixo. Vai daí, entrou em cena o árbitro norueguês. Primeiro, Malouda é impedido de continuar uma jogada e empurrado por Dani Alves já quando tinha os pés dentro da área. O árbitro marca livre fora da área. Depois há um lance embrulhado na área do Barcelona em que Drogba aparece no chão, situação que se há-de repetir na segunda parte. Mas escandaloso mesmo é nem o árbitro nem o fiscal de linha (não era português se não teria marcado penalty...) terem visto uma clara mão de Piqué a desviar uma jogada de ataque do Chelsea em plena grande área.
Enfim, por portas travessas e mãos que mexem cordelinhos, chega-se à final mais desejada: Barcelona-Manchester. Esperemos agora que a arbitragem nesse jogo não vá no mesmo sentido, porque o Barcelona merece e o Manchester já ganhou no ano passado e etc e tal...
E veremos no duelo particular Messi-Cristiano Ronaldo quem ganha. Nas meias-finais, nenhuma dúvida: Cristiano Ronaldo veceu com larga vantagem.