Paixão contra uns, benquerença por outros...

Agora que a Liga Sagres está na recta final e o título continua em jogo, assim como o segundo lugar que dá acesso à pré-eliminatória da Champions, é extraordinário omo as arbitragens beneficiam uns e prejudicam outros.

O que se passou no Guimarães-Sporting é inaceitável. Primeiro, Bruno Paixão anula um golo limpo a Carriço numa jogada em que o árbitro está em cima do lance, manda seguir, é golo que ele valida, para logo depois o anular por pé em riste, por indicação do fiscal de linha que está bastante mais longe do que ele.

Como é possível? Como é possível que Paixão tenha dado ouvidos ao seu auxiliar num lance em que claramente ele está muito melhor colocado para ajuizar? 

A resposta é: não é possível. Paixão é incompetente, completamente destrambelhado a apitar e só se pode entender o que se passou porque ele intencionalmente não quis validar o golo do Sporting.  

Depois, viu razões para mostrar um amarelo a João Moutinho, por um lance a meio campo onde não houve qualquer violência e foi a primeira falta do capitão leonino. Como é possível, a não ser que houvesse intenção de deixar Moutinho - e próprio Paulo Bento, que expulsou - de fora do próximo jogo?

Mas se Paixão é incompetente, o que dizer de Olegário Benquerença no Académica-FC Porto? Como é possível não ter marcado o evidentissimo, o clamoroso penalty cometido por Raúl Meireles mesmo à sua frente, ao jogar intencionalmente a bola com a mão dentro da grande área e numa altura em que havia 0-0?

Como é possível? A resposta é: não é possível. A não ser, claro, que haja paixão por prejudicar uns clubes e benquerença por outros.