31 março 2009 23:03
31 março 2009 23:03
É verdade que já não há paciência, mas que querem? Agora foi a vez do assistente de Lucílio Baptista vir esclarecer porque apoiou a decisão do árbitro de marcar penalty contra o Sporting na final da Taça da Liga.
Pois o tal assistente, conhecido por Ferrari devido às suas simpatias benfiquistas, segundo nos informa a notícia no site do Expresso, explica agora que lhe pareceu penalty, mas que para o caso tanto faz, pois o árbitro já tinha apontado o castigo máximo. Por isso, disse ao árbitro que sim, que lhe parecia penalty, visando com isso confortar o chefe de equipa na decisão que tomou...
Mas viu a mão na bola? Não viu. Podia ter visto? Não podia, do sítio onde se encontrava. Então porque apoiou o árbitro e não fez como o outro assistente, muito melhor posicionado, que disse que não tinha visto? Foi para apoiar o árbitro na decisão que tomou.
Lucílio Baptista já tinha explicado que apontou para a marca de grande penalidade por intuição. Agora o Ferrari diz que confirmou o castigo máximo assinalado pelo chefe para o apoiar, não fosse ele começar a duvidar da sua decisão.
E assim vai a arbitragem. Pensava-se que para marcar penalties era preciso que os árbitros vissem as faltas. Pelos vistos, não é preciso. Basta-lhes intuir e percepcionar. E dar apoio ao árbitro para o confortar.
Só uma perguntinha: Lucílio não voltará a apitar jogos do Sporting até ao fim da sua brilhante carreira, pois não? E o Ferrari não voltará a ser bandeirinha em mais nenhum jogo dos leões, pois não? E digo bandeirinha propositadamente, porque juíz de linha é que ele não é...