9 janeiro 2013 13:16
9 janeiro 2013 13:16
Baixar indiscriminadamente todas as reformas, despedir 50 mil na educação, aumentar as propinas, diminuir radicalmente o montante e a duração do subsídio de desemprego, baixar os salários de toda a função pública, aumentar ainda mais as taxas moderadoras, tudo isto e muito mais propõe o FMI para baixar a despesa pública em 4 mil milhões de euros.
O governo não se pronuncia, alegando cinicamente que esta é uma proposta do FMI e que ainda não reviu o relatório, mas Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e da Segurança Social, vai balbuciando que o relatório "tem pressupostos errados", mesmo depois do FMI ter afirmado que foi muito útil ter estado reunido o ano passado com membros do governo e que "aprendeu muito".
Se este governo alinhar com isto, entregamos as chaves de Portugal aos salteadores, perderemos, de uma vez por todas, a (pouca) soberania que ainda nos resta.
Há que rechaçar este novo fascismo (não consigo encontrar epíteto mais apropriado) a que esta vil gentalha nos quer fazer vergar.
Se não nos sublevarmos e se nada fizermos, quando aí chegarem os saqueadores para se apropriarem dos despojos, encontrarão apenas ossadas.
P.S.:Tenho de reconhecer, esta jogada de última hora do governo de divulgar o relatório do FMI foi muito bem esgalhada:
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