23 agosto 2010 9:00
Roberto, o-jogador-da-NBA-que-o-Benfica-tem-como-guarda-redes, já é o maior flagelo do PIB nacional. E malta amiga já tem sonhos eróticos com um belga de carapinha chamado Preud'Homme.
23 agosto 2010 9:00
O facto é simples, e até vem nos melhores manuais de economia: se o Benfica perde, há uma contracção imediata do PIB. Olhemos para o meu caso, por exemplo. Devido à presença do espanhol na baliza do meu Benfica, eu já bebi menos 20 imperiais este mês. No ano passado, com Quim, a Super Bock e a Sagres podiam abrir uma ala nas fábricas com o meu nome. Este ano, com Roberto, adquiri hábitos de abstémio. Com aquele gigantone na baliza, não dá para beber nada durante os jogos. Os nervos não deixam. Não é possível estar tranquilo quando temos na baliza um homem que transforma Neno num Yachine. Agora, meus amigos, multipliquem esta minha angústia anti-económica por 5 milhões. As indústrias da cerveja e do tremoço estão, com certeza, em faraónico colapso.
E o meu ego benfiquista está em estado semelhante. Ainda no início no mês, eu pensava que ia passar a temporada a trincar tremoços tranquilos enquanto via o meu Benfas a lutar pela Liga dos Campeões (palavra de São Mourinho). E, agora, de repente, parece que fui teleportado para o tempo dos Paredões, dos Pringles, dos Tahars, esse tempo negro que vai de 1994 a 2005, esse tempo em que o Benfica foi uma espécie de Sporting versão XXL. Sinceramente, eu não sei como vamos sair desta, mas já tenho malta amiga a confessar-me que anda a ter sonhos eróticos com um belga de carapinha chamado Michel Preud'Homme.