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A celebração da vida trouxe os Depeche Mode de volta a Lisboa: envelhecer como os melhores vinhos não é para todos

Depeche Mode na Meo Arena, Lisboa
Depeche Mode na Meo Arena, Lisboa
Rita Carmo

“Memento Mori”, o excelente álbum que editaram em 2023, até pode ter sido o mote para o regresso dos Depeche Mode a Portugal, mas Dave Gahan e Martin Gore sabem bem o que o público espera deles: uma viagem emotiva a quatro décadas de sucessos. A conclusão desta noite na Meo Arena? Há bandas que por muito que sofram dão sempre a volta por cima

A celebração da vida trouxe os Depeche Mode de volta a Lisboa: envelhecer como os melhores vinhos não é para todos

Rita Carmo

Fotojornalista

Quando, no final do clássico ‘Behind the Wheel’, a fotografia de Andy Fletcher, fundador dos Depeche Mode, surgiu nos ecrãs que ladeavam o palco montado na Meo Arena, em Lisboa, as palmas de homenagem deixaram-nos a fazer contas. Passaram menos de dois anos desde que o músico deixou este mundo e a dinâmica do agora duo (expandido para quarteto em palco) parece ter sofrido uma nova revolução. Dave Gahan e Martin Gore podem ter vivido quatro décadas de altos e baixos, mas esta noite pareceram-nos mais unidos e coesos do que em qualquer outro concerto da banda que tenhamos visto. Abraços, sorrisos, brincadeiras, elogios e cedências de protagonismo mútuas foram uma constante ao longo das mais de duas horas de um espetáculo que tinha como mote “Memento Mori”, o excelente álbum que editaram no ano passado, mas que ofereceu muitas pérolas do passado aos admiradores que lotaram a sala do Parque das Nações.

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