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Roger Waters criticado por referir o nome de Anne Frank durante um concerto na Alemanha

Roger Waters na Altice Arena, Lisboa
Roger Waters na Altice Arena, Lisboa
Rita Carmo

Roger Waters juntou o nome de Anne Frank a uma lista de vítimas do fascismo; está a ser acusado de “conspurcar" a sua memória

Roger Waters está a receber duras críticas após ter acrescentado o nome de Anne Frank a uma lista de vítimas do fascismo.

Tal como havia feito em Lisboa, Waters vestiu um fato semelhante aos das SS alemãs e disparou uma metralhadora falsa sobre o público, mostrando, no ecrã, os nomes de Anne Frank, menina alemã de origem judaica vítima do Holocausto, e da jornalista palestiniana Shireen Abu Akleh, assassinada pelo exército israelita em 2022.

Esses momentos, que têm sido repetidos em todos os concertos da digressão “This Is Not A Drill” e que são inspirados pela personagem de Pink em “The Wall”, estão a ser vistos por algumas pessoas como “vergonhosos”. Há até quem acuse o músico de “conspurcar” a memória de Anne Frank.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel publicou, inclusive, no Twitter uma mensagem sarcástica onde dá “os bons-dias a todos, exceto ao Roger Waters, que passou uma noite em Berlim a conspurcar a memória da Anne Frank e dos seis milhões de judeus assassinados no Holocausto”.

Porém, também houve quem defendesse Roger Waters, fazendo notar que esta é uma performance que o ex-Pink Floyd repete em todos os seus espetáculos, e que é intencionalmente anti-fascista.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: blitz@impresa.pt

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