O realizador que reconstruiu o concerto de Frank Ocean no festival de Coachella, recorrendo a mais de 450 vídeos filmados pelos fãs no local, está a ser ameaçado com um processo judicial.
O músico norte-americano, recorde-se, atuou no primeiro fim de semana do festival de Coachella, num espetáculo que desapontou os fãs. Esse espetáculo deveria ter sido transmitido online, mas Ocean impediu que assim fosse pouco tempo antes de subir ao palco.
Brian Kinnes decidiu então juntar as várias gravações de quem esteve no local, criando uma espécie de filme-concerto do evento, o qual partilhou no YouTube. Esse vídeo foi de imediato removido, o que levou Kinnes a partilhá-lo noutras plataformas.
O realizador diz agora ter recebido uma carta da AEG, dona da promotora Goldenvoice, responsável pelo festival de Coachella, que o ordena a destruir todas as imagens captadas. Em declarações à revista “Variety”, Kinnes diz que se limitou “a combinar aquilo que já estava publicamente disponível”.
O realizador não cobrou nada pela visualização do filme, e garante não querer “receber um tostão” pelo mesmo. “Parece-me um claro abuso de poder, por parte de uma empresa que está a ter problemas com a sua imagem”, afirmou.
“É ridículo estar a lutar contra uma empresa multimilionária, aqui no meu pequeno T1. Se o Frank [Ocean] visse o vídeo, aposto que o apreciaria".
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