Grimes aprova o uso da sua voz em inteligência artificial se receber 50% dos rendimentos: “Sintam-se à vontade”

“É o mesmo acordo que faria com qualquer artista que colaborasse comigo. Sou a favor da morte dos direitos de autor”
Grimes abordou o recurso à inteligência artificial na composição de música nova, dizendo-se disposta a partilhar os lucros com quem queira recorrer à sua voz.
“Qualquer canção de sucesso, gerada por inteligência artificial, que recorra à minha voz receberá 50% dos royalties”, escreveu, no Twitter.
“É o mesmo acordo que faria com qualquer artista que colaborasse comigo. Sintam-se à vontade para usar a minha voz, sem qualquer tipo de penalização. Não tenho editora nem acordos”. “Sou a favor do open sourcing para toda a arte, e a favor da morte dos direitos de autor”, rematou.
O recurso à inteligência artificial para compor música nova tem gerado forte discussão, com as grandes editoras a insurgirem-se contra o que consideram ser uma violação dos direitos de autor. Há alguns dias, uma canção falsa de Drake com The Weeknd foi retirada das plataformas de streaming, já depois de se ter tornado viral. Entretanto, uma banda lançou um disco onde emula os Oasis, recorrendo à voz de Liam Gallagher.
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