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João San Payo (Peste & Sida): “Nos anos 80 e 90, a heroína dizimou os bairros de Lisboa. Hoje em dia assustam-me as drogas sintéticas”

João San Payo
João San Payo
Rita Carmo

“Antes do 25 de Abril já havia bolsas de heroinómanos em Lisboa, mas na classe média-alta, nas elites. Com o 25 de Abril, generalizou-se o consumo, sem um mínimo de informação. Hoje passa-se o mesmo com as drogas sintéticas.” João San Payo, dos Peste & Sida, no Posto Emissor desta semana

Convidado do Posto Emissor desta semana, João San Payo, vocalista e baixista dos Peste & Sida, recordou os anos 80 e 90, em que muitos dos seus companheiros de geração sucumbiram ao vício de drogas duras.

“Antes do 25 de Abril já havia bolsas de heroinómanos em Lisboa, mas na classe média-alta, nas elites. Depois, generalizou-se o consumo sem haver um mínimo de informação. Isso refletiu-se da pior forma, nos anos 80 e 90, porque os problemas de toxicomania dizimaram os bairros de Lisboa”, conta o músico, que veio ao podcast da BLITZ falar sobre o mais recente trabalho da sua banda de sempre, “Não Há Pão”, e também sobre outros projetos em que está envolvido, como os Miss Manouche. “Hoje em dia, assustam-me estas drogas sintéticas que ninguém sabe o que são”, acrescenta.

Ouça a resposta completa pelos 54m 16s.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: blitz@impresa.pt

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