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Mafalda Veiga: “Quando perdi o meu pai, mantive os rituais. Respeitar a memória torna a dor menos pesada”

Mafalda Veiga
Mafalda Veiga
Rita Carmo

“No Natal, o meu pai gostava de acompanhar a refeição com espumante. Agora sou eu: bebo com uma irmã e dou um bocadinho a quem lá esteja. Essa memória faz com que seja possível continuar. Como os Xutos com o Zé Pedro, ou o Nick Cave, que viveu dramas horrorosos e trabalha isso para nós, todos os dias...” No podcast Posto Emissor, Mafalda Veiga fala da forma como lidou com a perda

Convidada do mais recente episódio do Posto Emissor, podcast da BLITZ, Mafalda Veiga conversou, a propósito de um dos temas da semana - o regresso dos Depeche Mode, após a morte de um dos seus membros, Andy Fletcher - sobre a forma como lida com a perda.

“As coisas têm de ser olhadas com amor pela memória, isso ajuda a superar a dor”, defende a artista, que a 6 de maio apresenta um novo EP no Tivoli, em Lisboa.

“Quando perdi o meu pai, mantive os rituais”, exemplifica. “No Natal, o meu pai gostava de acompanhar a refeição com espumante. Agora sou eu: bebo com uma irmã e dou um bocadinho a quem lá esteja. Essa memória faz com que seja possível continuar. Os Xutos com o Zé Pedro, o Nick Cave, que viveu dramas horrorosos e trabalha isso para nós, todos os dias...”, acrescenta, falando sobre a partilha de experiências do artista australiano no site Red Hand Files.

Pode ouvir a resposta completa a partir dos 57m 10s.

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