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Valete: “O rap que as pessoas mais ouvem é reacionário, tóxico, homofóbico, machista. E muito nocivo para a juventude”

Valete
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Rita Carmo

“O movimento hip-hop nasce como um movimento subversivo, que queria transformar, e hoje não é nada disso. Quem está a vencer são os medíocres com marketing. A arte, o talento, a inteligência estão com muito dificuldade em seduzir as pessoas”, afirma Valete no podcast Posto Emissor. Para ouvir aqui

Valete é o convidado mais recente do Posto Emissor. Com 20 anos de carreira celebrados nos Coliseus de Lisboa e Porto e no momento em que acaba de editar um novo EP, “Aperitivo”, o histórico do rap português mostra-se desapontado com o estado atual do hip-hop no mainstream.

“O movimento hip-hop nasce como um movimento subversivo, que queria transformar, e hoje não é nada disso. O rap que as pessoas mais ouvem é um rap reacionário, tóxico, homofóbico, machista. E muito nocivo para a juventude”, afirma. “Quem está a vencer hoje são os medíocres com marketing. A arte, o talento, a inteligência estão com muito dificuldade em seduzir as pessoas”, acredita o artista.

Ouça a partir dos 41 minutos e 55 segundos:

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