Sam Smith recordou uma experiência traumática vivida pouco depois de revelar ser pessoa não-binária, em 2019. Numa nova entrevista ao radialista Zane Lowe, disse: “A quantidade de ódio que recebi foi arrasadora. Estava nas notícias. Cuspiram-me em cima na rua. Foi uma loucura”.
“O que acho mais duro é que se isso acontece comigo e sou uma estrela pop, conseguem imaginar o que outros miúdos queer sentem?”, continuou, “é muito triste que estas coisas ainda aconteçam em 2023. É desesperante, especialmente em Inglaterra”.
Contudo, Smith disse que a decisão de passar a responder pelos pronomes “they/them”, correspondendo assim à sua identidade de género não-binária, foi bem recebida pela família e amigos. “Desde que mudei os meus pronomes, sinto que estou em casa. Quem me dera saber quais eram os termos quando andava na escola. É isto que sou e sempre fui”.
Sam Smith edita hoje o novo álbum, “Gloria”, no qual estão incluídos os sucessos ‘Unholy’, em dueto com Kim Petras, e ‘Love Me More’, bem como o novo single, ‘I’m Not Here to Make Friends', uma parceria com Calvin Harris e Jessie Reyez. O regresso a Portugal está marcado para 8 de julho no festival NOS Alive.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: blitz@impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes