Bob Dylan tem um Nobel. Kendrick Lamar tem um Pulitzer. Essas distinções sublinham a capacidade que ambos partilham de, a partir de diferentes ângulos culturais, pintarem em canção vastos murais da América das últimas cinco ou seis décadas. Esta América. A de Kennedy, de Obama, de Trump e de Biden. Do Watergate, do 11 de Setembro, do #BlackLivesMatter e da pandemia. Casa dos bravos e terra da liberdade, segundo dizem. No seu quinto álbum de originais, “Mr. Morale & The Big Steppers”, primeiro novo trabalho de fôlego desde “DAMN” (2017), Kendrick rima sobre a imagem que vê refletida no espelho, dispensa filtros poéticos e procura soar tão honesto quanto possível.
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