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João Moreira, criador de Bruno Aleixo: “Quando as pessoas se querem identificar com uma tribo, ficam indie para mostrar que são do contra”

João Moreira, co-argumentista do filme "O Natal do Bruno Aleixo"
João Moreira, co-argumentista do filme "O Natal do Bruno Aleixo"

“As bandas são marcadores culturais. Há uma altura em que fazemos questão de mostrar que gostamos de música diferente [para dizer que] ‘a música que vocês ouvem é comercial’”. No podcast Posto Emissor, o co-argumentista do universo Bruno Aleixo, cujo filme de Natal se encontra nos cinemas, fala da sua relação com a música

Quase 15 anos depois de surgir em cena como um cometa no humor nacional, Bruno Aleixo chega pela segunda vez ao cinema, agora revivendo Natais do seu passado não isentos de peripécias e contrariedades, entre “prendas manhosas e péssimas refeições”. João Moreira, o seu criador e, com Pedro Santo, um dos argumentistas do filme “O Natal do Bruno Aleixo”, é o convidado do último Posto Emissor de 2022.

No podcast da BLITZ, depois de abordar os ‘apetites’ musicais da personagem Bruno Aleixo, Moreira - que também fez uma incursão musical nos The Macaques, uma banda cujas canções só tinham refrões - fala do seu próprio percurso: “As bandas são marcadores culturais. Quando as pessoas se querem identificar com um registo social, uma tribo, ou navegam o mainstream ou tornam-se indie, mais para mostrar que são do contra. Há uma altura em que fazemos questão de mostrar que gostamos de música diferente [para dizer que] ‘a música que vocês ouvem é comercial’. [No meu caso,] era uma necessidade de mostrar que não se ia atrás do comboio, mais do que gostar da música em si”.

Ouça a resposta completa no Posto Emissor a partir dos 24 minutos e 18 segundos:

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