Uma análise publicada pela BLITZ sobre a vitalidade comercial do rock, baseada na parca representatividade do género na tabela de discos mais vendidos em 2022 divulgada pela “Billboard”, que se reporta a resultados verificados nos Estados Unidos, causou aceso debate nas redes sociais nos últimos dias.
Ainda que, naquele texto, se referisse especificamente a escassa presença de discos rock entre os mais vendidos nos Estados Unidos no ano que agora termina (logo, a sua progressivamente menor força comercial ou de popularidade), muitos leitores quiseram partilhar a sua opinião, por vezes indignada, sobre a “sentença de morte” aplicada a um género musical de grande sucesso desde os anos 50 do século XX.
Em 2022, escreveu Rui Miguel Abreu, analisando a tabela publicada pela “Billboard”, só dois discos rock lograram intrometer-se entre os 200 mais vendidos nos Estados Unidos: “Mercury - Act 1”, dos Imagine Dragons, e “Mainstream Sellout”, de Machine Gun Kelly, respetivamente nos lugares 98 e 146. Também na lista das canções mais populares no streaming, o tema rock mais bem classificado surge apenas na 34ª posição, pela mão dos Imagine Dragons, com uma ajuda do rapper JID.
Por outro lado, aponta-se no mesmo artigo, a idade continua a ser um posto, no que toca à duradoura popularidade de veteranos como Queen, Fleetwood Mac, Nirvana ou Guns N' Roses, graças a temas antigos, antologias e coletâneas.
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