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Aretha Franklin foi investigada pelo F.B.I. durante 40 anos

Aretha Franklin foi investigada pelo F.B.I. durante 40 anos
Getty Images

“Pró-comunista”, “radical” e ligada a “movimentos extremistas negros”: as suspeitas do F.B.I. sobre Aretha Franklin

Aretha Franklin foi investigada pelo F.B.I. ao longo de 40 anos, segundo documentos agora tornados públicos. O ficheiro de Franklin no F.B.I. contém 270 páginas de informação, obtida através de escutas telefónicas, infiltração e fontes próximas da cantora soul.

Entre 1967 e 2007, o departamento de investigação norte-americano suspeitou que Aretha Franklin estivesse ligada a “movimentos extremistas negros”, “pró-comunistas” ou “radicais”, e acusou a cantora de “odiar a América”. O ficheiro conta com várias passagens censuradas, que indicam que o F.B.I. possa ainda ter mais material sobre a cantora e outros artistas com quem se cruzou.

Em declarações à “Rolling Stone”, Kecalf Franklin, filho de Aretha, afirmou não ter a certeza de que a sua mãe “sabia que estava a ser investigada”. “Sei que ela não tinha absolutamente nada a esconder”, acrescentou.

Alguns dos documentos consistem em ameaças de morte feitas contra a cantora, em 1974 e 1979, sem que a identidade dos suspeitos tenha sido tornada pública. Está também presente um plano para o funeral de Martin Luther King, em 1968, e o contrato que a cantora assinou com a Atlantic, em 1971.

Contactado pela “Rolling Stone”, o F.B.I. escusou-se a comentar este artigo.

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