Ezra Miller achava que era “o próximo messias” e que ia “liderar uma revolução indígena”

Pessoas próximas do ator e músico norte-americano divulgaram algumas das suas “ilusões” e apontam-lhe o dedo por abusos emocionais
Pessoas próximas do ator e músico norte-americano divulgaram algumas das suas “ilusões” e apontam-lhe o dedo por abusos emocionais
A revista norte-americana “Vanity Fair” publicou um artigo no qual são abordados os problemas legais e de saúde mental do ator e músico Ezra Miller, que acreditava ser “o novo messias”, com base em declarações de familiares e amigos próximos. À publicação, uma dessas pessoas descreve a sua ligação a Miller como “uma relação sadomasoquista emocional e não-consensual”.
Segundo os relatos, a saúde mental do ator começou a deteriorar-se com o divórcio dos pais, em 2019, mas há quem veja na sua ligação com o “feiticeiro” indígena Jasper Young Bear a génese da sua megalomania. “[Jasper] disse-lhe que ele era o novo messias e que a maçonaria estava a enviar demónios para matá-lo”, afirmou uma fonte não identificada.
“Andava a recrutar artistas visuais, DJs, miúdos na faculdade ou mesmo sem-abrigo. Prometia-lhes mundos e fundos, dizia-lhes que iriam fazer parte da sua banda, que lhes iria produzir os discos, que teriam acesso ao seu estúdio”.
A dada altura, Ezra começou a autodefinir-se tanto quanto Jesus Cristo como Satanás. A entrada em cena da ativista Tokata Iron Eyes, que passou a residir na quinta do ator no Vermont (EUA), alimentou a mitologia. “Ele é Jesus e ela uma deusa aranha ameríndia. O enlace entre ambos provocará o apocalipse, e é por isso que tanta gente não os quer juntos”.
Jumping Eagle, mãe de Iron Eyes, confirmou a história à “Vanity Fair”. “Ele acha que é o messias que liderará uma revolução indígena”, contou. “Se alguém o chatear, são apelidados de transfóbicos. Tentámos proteger a nossa filha, tentámos mostrar que ele a magoou, e chamaram-nos transfóbicos”.
Ezra Miller tem passado os últimos dois anos envolvido em diversos problemas legais. Em agosto, afirmou que iria procurar tratamento para “problemas de saúde mental graves”.
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