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Adolfo Luxúria Canibal, dos Mão Morta, critica “exagero de propaganda” da Noite Branca de Braga: “Como é que couberam 333 mil pessoas?”

Adolfo Luxúria Canibal
Adolfo Luxúria Canibal
Rui Duarte Silva

O vocalista dos Mão Morta, que é também vereador do PS na Câmara de Braga, defendeu uma política cultural com propostas menos comerciais e questionou os números da autarquia: “Em Paredes de Coura, num espaço tão grande como o do centro histórico, estiveram 24 mil pessoas. Como é que em Braga couberam 333 mil?”

Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta e vereador do PS na Câmara de Braga, criticou a falta de diversidade da política cultural da cidade. “O município não tem uma verdadeira política cultural pública”, afirmou esta segunda-feira, a propósito da votação da moção de apoio à candidatura da cidade a Capital Europeia da Cultural (CEC) em 2022.

Segundo o “Jornal de Notícias”, o músico e vereador criticou também “o exagero de propaganda” da autarquia, segundo a qual evento Noite Braga atraiu um milhão de pessoas à cidade. “Em Paredes de Coura, num espaço tão grande como o do centro histórico, estiveram 24 mil pessoas. Como é que em Braga couberam 333 mil?”, questionou-se Adolfo Macedo (nome ‘civil’ de Luxúria Canibal).

Na resposta, o autarca Ricardo Rio afirmou que Adolfo Luxúria Canibal "tem uma visão parcelar e distorcida do que é a cultura em Braga", lembrando outros eventos recentes promovidos na cidade.

O vocalista dos Mão Morta disse ainda que o PS é “100% a favor” de Braga ser considerada Capital Europeia da Cultura, mas defendeu que a política cultural pública aposte em propostas menos comerciais: “As pessoas aderem na mesma”.

A moção de apoio à candidatura de Braga a CEC foi votada por unanimidade e prevê um investimento de 25 milhões de euros.

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