10 setembro 2022 15:44

Porridge Radio (Dana Margolin, 2ª a contar da dir.), uma das agradáveis surpresas do festival de Paredes de Coura, em agosto. Voltam em novembro para concertos em Guimarães e Lisboa
matilda hill jenkins
Ao segundo álbum após se tornarem mais visíveis, as Porridge Radio procuram a imperfeição. É o que nos diz a vocalista Dana Margolin
10 setembro 2022 15:44
Foi no horário mais romântico do festival Paredes de Coura, isto é, ao final da tarde, que as Porridge Radio atuaram pela primeira vez em Portugal. Estávamos em meados de agosto quando a banda de Dana Margolin subiu ao palco secundário para assinar um concerto prioritário para muitos dos espectadores que, nos últimos anos, se deixaram enamorar pelas canções tão emotivas como catárticas do quarteto formado em Brighton, no sul de Inglaterra, há oito anos. Pouco antes da entrada ‘em campo’ da restante equipa (Geordie Stott nas teclas, Maddie Ryall no baixo e Sam Yardley na bateria), as Porridge Radio eram uma aventura a solo de Dana Margolin, cantora-compositora que cresceu entre a paixão pela música indie e a desfaçatez dos artistas punk. A estética (e ética) do do it yourself nortearam os primeiros anos da sua carreira, quer a solo quer já com banda; só em 2019 as Porridge Radio foram contratadas pela Secretly Canadian, editora independente norte-americana de renome, ganhando maior projeção mediática e a possibilidade de marcar digressões internacionais. Em março de 2020, o primeiro álbum com distribuição digna desse nome — “Every Bad” — foi recebido com entusiasmo, mas a pandemia impediu o grupo de partilhar as suas canções com o mundo. Este ano, “Waterslide, Diving Board, Ladder to the Sky” veio remediar essa situação, lançando os ingleses numa longa tournée que os trouxe ao Alto Minho, no verão, e os devolverá a Portugal em novembro, altura em que atuarão em Guimarães (Centro Cultural Vila Flor, no dia 25) e no Super Bock em Stock, em Lisboa (a 26).
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.